20/03/2009

A necessidade da religião - Parte VI

Algumas falsas noções

Muitas pessoas olham para a religião como uma fonte de prazer para si próprios; eles até retiram certa diversão dela. Para eles, a religião é um pouco mais que um passa-tempo, um hobby ou um luxo. Quando eles querem, eles praticam; quando não, eles a negligenciam. Frequentemente eles mudam de religião em religião para satisfazerem seus desejos peculiares por este ou aquele divertimento ou fascinação.

Mas seus motivos são os de obterem prazeres para si próprios. Isso é uma perverssão. Existem até Católicos que deixam de atender Missas aos Domingos porque "eles não tiram nenhum proveito da mesma". Essas pessoas não estão interessadas em fazer suas obrigações á Deus; eles querem Deus para serví-los. Para eles, o centro do universo são eles mesmos. Quando as coisas vão mal, eles recorrem a Deus, quando vão bem, ignoram-O. Isso é um abuso de religião similar ao daqueles que procuram-na somente quando podem se beneficiar comercialmente, transformando-a numa espécie de raquete ou um bate-bola.

É perfeitamente verídico que a religião é frequentemente uma fonte de consolo e felicidade, mas isso é uma consequência e não a razão para ser praticada! A razão para praticar a religião deve ser somente pela vontade de ser justo.

Os não-Católicos dizem que os Católicos só atendem Missas porque são forçados a atender. A verdade é que as Igrejas Católicas estão *cheias (*1951) nas Missas aos Domingos porque o povo Católico tem sido consistentemente ensinado que é sua obrigação atendê-la aos Domingos. Para eles, é correto estar presente lá e errado, se não estiverem.

Portanto, assim sendo, a pessoa que vai á Igreja é melhor do que a que não vai, pois a que vai paga seu débito á Deus de acordo com as leis de sua religião.

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