30/03/2009

A necessidade da religião - Parte VII (última)


Adoração pública

Adoração externa é um direito de Deus, pois ele é o Criador de ambos, corpo e alma. Ambos devem reconhecer Seu domínio. Portanto, pela própria postura do seu corpo na oração, o homem reconhece que Ele tem que adorar á Deus com todo seu ser, e não somente internamente, pelos atos de seu arbítrio. Se essa adoração interna é sincera ela se expressará externamente/visivelmente em palavras e cerimônias especiais ou ritos. Em outros assuntos, nós expressamos o que sentimos internamente. Nosso aperto de mão significa amizade, nosso beijo amor, nossos suspiros raiva. Por que, então, nós não deveríamos dar nossa expressão externa de nosso amor e amizade a Deus? Nós não somos espíritos desprovidos de corpos, mas sim criaturas compostas de corpo e alma. Nossos sentidos (ou sensibilidades) são aptos a afastar-nos de Deus; nós precisamos de alguma ajuda de forma exterior para fazer nossos sentidos acordarem para idéias espirituais e para espantar as distrações.

Adoração social é um direito de Deus. A sociedade -composta pela Família e o Estado- é uma divina instituição, uma criatura de Deus, sobe um débito de gratidão a Ele como Criador e Providenciador. Esse débito tem que ser pago através da pública prática da religião. Ademais, é um interesse da comunidade e da autoridade civil promover religião, pois sem a religião não se pode haver verdadeira base de respeito pela autoridade.

Hoje em dia a religião tem sido reconhecida não como um serviço de Deus, mas do homem. O homem é o deus do universo.. Filantropia veio para ser considerada melhor que a oração, o povo de hoje frequentemente pensa ser melhor construir casas para homens do que templos para Deus. Religião e respeitabilidade tem sido geralmente tidos como a mesma coisa. De fato, no momento, a religião tem sido frequentemente considerada como um pouco mais que uma santificada "boa forma" ou decência.

Todas essas tendências são um reverso da verdadeira ordem das coisas. Religião é correta, justa: é uma necessidade fundamental do homem. Nosso dever a Deus, Nosso Criador, é mais importante do que o dever ao homem, a criatura. Aliás, o dever ao homem só será apropriadamente cumprido por aqueles que são fiéis aos seus deveres mais altos, deveres a Deus.

Muito frequentemente, as "razões" alegadas pelos irreligiosos e descrentes, não são mais que "paredes de fumaça" acobertando o fato de que eles não tem coragem de praticar a religião porque a verdadeira religião viria em conflito com as gratificações de suas paixões humanas. Se religião é algo verdadeiro, eles teriam que mudar suas vidas ou irem para o inferno. A primeira opção é inpensável para eles, a segunda, desconfortável; consequentemente, levantam argumentos com suas "peredes de fumaça" que chegam a ser um insulto pedir para que um homem inteligente considere-a.

Uma multidão de homens hoje em dia são indiferentes á prática da religião. Eles se gabam por serem cristãos. Eles alegam serem orgulhosos de terem lutado durante a guerra contra Hitler para a sobrevivência do Cristianismo. Mas como eles se diferem dos pagãos? Na prática da religião pessoal eles são bem diferentes. Em outras palavras, eles são indiferentes á Deus. Ainda assim eles dizem acreditar n'Ele. Logo, não existem desculpas para eles.

Eles cumprem suas obrigações para com suas esposas, crianças e amigos, mas sua principal obrigação - a Deus- é completamente negligenciada.

Moralmente falando, isso é criminoso. Pois enquanto Deus for Deus, e nós, suas criaturas, obrigações religiosas -definitiva, privada, pública, social- serão obrigatórias e a coisa correta a se fazer.

A conclusão é obvia. Religião é mais importante que qualquer coisa na vida. É uma coisa de supra importância. Ela deve ocupar o lugar mais importante na vida de todas as pessoas - e de fato, também, na vida de todas as nações.

(This Is The Faith - Canon Francis Ripley - pags, 15 - 22)

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