14/03/2009

A necessidade da Religião - Parte IV


Religião é uma obrigação

A reta razão nos ensina que se Deus existe como Criador e Conservador do homem, no qual o homem é totalmente dependente, Seu domínio supremo tem de ser confessado/reconhecido através da adoração. O fato d'Ele ter livremente dado-nos existência e muitos outros favores requer que Ele seja agradecido. O homem é conciente de ter ofendido Deus, e isso traz a necessidade de penitência e tristeza; enquanto o reconhecimento que Deus é a fonte de todo bem e de tudo que o homem necessita, dita a obrigação de pedí-Lo para ajudar o homem. Consequentemente, o relacionamento do homem para com Deus coloca no homem a grave obrigação de praticar religião, isso é, de reconhecer Deus como Princípio do qual ele depende inteiramente, expressando tal reconhecimento em adoração. Por isso a religião não é meramente útil ao homem; ela é absolutamente obrigatória. Deus tem o estrito direito da adoração do homem; negar em reconhecer tal direito é uma ofença a justiça.

Religião, então, é parte da virtude da justiça. É uma VIRTUDE. A virtude é um bom hábito, que faz uma pessoa ser boa; vício é um hábito pecaminoso, que faz uma pessoa ser ruim. Logo, é um bem praticar religião e um mal negligenciá-la.

Irreligião é um vício, um hábito pecaminoso. Uma pessoa sem religião é uma pessoa viciosa. Apenas acidentalmente um homem pode ser moralmente correto sem acreditar em Deus, pois Deus é a única base da moralidade. Citando São Paulo, Deus "escreveu as obrigações da lei nos corações dos homens". (Romanos 2:15). Ele deu ao homem a luz da razão para descobrir a lei moral que Ele revelou.

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