A difamação traz consigo um amontoado de males: ela deprava qualquer um que a ouve, causa o difamador ser considerado um caluniador, produzindo assim ódio aos que estão ao seu redor.
Deus fixou um enorme peso á esse pecado: a obrigação de restaurar a reputação do próximo. Estas palavras a seguirem, de Santo Agostinho, são verdadeiras tanto para difamação, como para dinheiro:
"Non dimittitur peccatum, nisi restituatur ablatum".
"Sem restauração não há perdão".
(St. Augustine, Epistle 65, Ad Macedoniae.)
É um princípio comum entre os teólogos (St. Tomás de Aquino Suma Parte II, Seção II, Questão 62, Artigo 2.) que a restauração da reputação do próximo é obrigatória não somente para aqueles que revelam um crime imaginário, mas também para aqueles que revelam um verdadeiro (mas secreto) crime. Eles são supostos a retornarem pelo menos uma compensação equivalente; eles devem esta compensação pelo detrimento não só de suas próprias reputações, como também de suas vidas. Juntamente com a reputação do próximo, eles terão que reparar todos os danos produzidos, mesmo se o que eles tiverem revelado seja verídico. Nesse caso, como o que eles dizem é verdadeiro, a reparação não deverá ser feita dizendo que eles mentiram, e sim que eles estavam fofocando, detratando.
Ainda que fosse somente pela incoveniência de ser obrigado a reparar a reputação do próximo, a fofoca, a calúnia e a detratação, deveriam ser evitadas como uma praga. Quão dolorido ter que retratar o que você disse e passar pela vergonha de tal restauração! É fácil retornar um ítem de vestuário, uma quantidade de dinheiro ou propriedade pessoal injustamente adquiridas; existem mil maneiras de como fazê-las. Mas restaurar uma reputação, que fardo!
A gravidade desse pecado consiste precisamente na dificuldade de repará-lo. Quando uma opinião é revelada, ela se espalha rapidamente por vários lugares, passando por cidades e até impérios, e com isso, pessoas desconhecidas adquirem um triste (falso ou secreto) e desnecessário conhecimento. Mas se você tenta louvar alguém que previamente denegriu, você está perdendo seu tempo. Pois o que você disse criou uma forte raíz e muitas pessoas tomaram conhecimento do que foi dito previamente.
As pessoas acreditam primeiramente nos males;
Mas quando se trata da bondade,
É ver para crer. (La Fontaine)
Mas você diria, "Fofoca e difamação estão em todos os lugares e ninguém restaura;
coisa alguma." Ah, este é precisamente o mal que eu deploro! Você pensa que nossos piores hábitos podem justificar nossos vícios? Só porque "todo mundo faz", isso lhe daria o direito de também fazer? O vasto número de tolos não faz a tolice ser louvável. Além do mais, é falso dizer que reputações nunca são reparadas. Eu preferiria pensar que elas somente ocorrem raramente. Mas admitirei que quando ocorre alguma reparação, ela é tão vagarosa, tão tarda, tão imperfeita!
Quão raro é para alguém retornar o tanto que roubou. Cegos como somos, preferimos adiar tudo para o tribunal supremo e esperar a vingança do Senhor. Muitas pessoas são obrigadas a restaurar após a morte o que elas não repararam durante a vida terrena.
São Vicente Férrer foi um dos mais notáveis Irmãos na família espiritual de São Domingos. Ele conversava tão eloquentemente que inúmeras pessoas vinham vê-lo pregar; Papa Calixto III assegurou que sua memória ficaria para sempre. Um dia São Vicente estava pregando no dever de reparar a reputação do próximo. O respeito que é de direito desse grande homem obriga-me a citá-lo textualmente:
"A pessoa que maliciosamente rouba a reputação de seu próximo é obrigada a restaurá-la no mesmo nível daqueles que roubam. Se o que você disse é secreto, mesmo sendo verdadeiro, você é obrigado a restaurar suas reputações. Caso contrário você não irá para o céu.
'Mas como posso restaurar isso?' você pode se perguntar. Você deverá contar á todos que estavam presente quando caluniou ou detratou o próximo para que não acreditem em você, que você detratou ou caluniou o próximo por maldade. Se a pessoa que você difamou tem conhecimento do ocorrido, você tem o dever de pedir perdão, etc. Muitos são condenados por tais difamações porque as palavras passam e nós esquecemos que dissemo-las, eles não tem escrúpulos sobre elas e nunca pensam em confessá-las."
São Vicente Férrer adiciona ainda, "Se alguém negligencia a fazer enquanto vivo, após a morte ele será obrigado, independente de si mesmo, a satisfazer para aqueles que ainda sobrevivem." Ele confirma seu ensinamento com a seguinte história:
"Dois homens haviam ultrajado a reputação de certa pessoa. Um deles morreu e o outro continuava vivo, assim como a pessoa ultrajada. O homem morto continuava nas chamas do purgatório. Após sua libertação, mas antes de ser admitido no céu, ele foi recomendado a reparar completamente a reputação da pessoa que ele havia denegrido quando vivo. Eu sei que é verdade que essa alma tenha voltado para esse mundo porque eu sou a pessoa difamada, foi a mim que ele veio para pedir perdão."
Ó Deus, se a reputação é uma coisa tão frágil e delicada, por que não tememos adquirir obrigações que nós devemos cumprir mesmo após a morte? "É eterna, Senhor, vossa palavra, tão estável como o céu. Vossa verdade dura de geração em geração, tão estável como a terra que criastes. Tudo subsiste perpetuamente pelos vossos decretos, porque o universo vos é sujeito." (Salmos 131: 89-91)
Portanto, a boa reputação não é para ser desprezada, pois ela é especialmente necessária para cumprirmos nossos deveres públicos. E por isso, também, se faz necessário restaurar a reputação alheia se roubamos-a de má fé, mais necessário até que a restauração de dinheiro.
Pecados da língua, Fr. Bélet. Editions Magnificat - St. Jovite
28/05/2009
20/05/2009
Vestuário e comportamento apropriados para mulheres católicas
Roupa apropriada para mulheres católicas
A mulher não se vestirá de homem, nem o homem se vestirá de mulher: aquele que o fizer será abominável diante do Senhor, seu Deus." (Deuteronômio 22:5).
"Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. (Mateus 5:17-19).
Santo Padre Pio costumava recusar ouvir confissão das mulheres que vestissem calças ou imodestos vestidos.
As mulheres não devem se vestir ou agir como homens, pois isto é uma abominação aos olhos de Deus. Deus criou a raça humana com os dois géneros, pretendendo que cada um tenha seu devido lugar na criação. Os homens e as mulheres não foram feitos para se comportarem ou vestirem da mesma maneira. Parte da beleza humana é encontrada justamente nas diferenças entre homens e mulheres.
Cada um de nós vivemos dentro de uma sociedade maior. Cada um de nós somos influenciados pela cultura ao nosso redor. Contudo, a sociedade e a cultura ensinam-nos frequentemente as coisas falsas, que nos conduzem para longe de Deus. A maioria das mulheres (pelo menos na sociedade e cultura ocidental) vestem e comportam-se muito como homens. Procuram os mesmos papéis na sociedade, na família, e na Igreja. Estão seguindo um ensino popular de nossa cultura atual aonde as mulheres e os homens são feitos para terem os mesmos papéis, em especial que as mulheres passem a cumprir os papéis que, anteriormente, foram feitos somente ou principalmente por homens. Elas estão demonstrando suas aderências a este ensino vestindo-se como homens. Este ensino de nossa cultura é contrário ao ensino de Cristo.
Deus quer que os homens e mulheres atuam e vistam de acordo com seu gênero e lugar dado por Ele na criação. A roupa e os penteados são expressões de seus pensamentos, comportamentos e atitudes. As mulheres não são feitas para comportarem-se como homens, nem para terem os mesmos papéis que eles, conseqüentemente, não se deve vestir ou comportar como homem. E vise-versa.
As mulheres devem usar saias e vestidos; não devem, geralmente, usar calças (embora possa haver alguma exceção para determinados esportes, determinados tipos de trabalho, etc.). As mulheres devem ter o cabelo mais longo do que os homens; o estilo de cabelo de uma mulher deve ser feminino (nem masculino e nem andrógino). As mulheres devem se vestir e comportar de uma maneira feminina, para mostrar que aceitam de Deus o lugar dado á elas na criação, na sociedade, na família e na Igreja.
A modéstia é um assunto á parte. Uma mulher que usa calças modestas, ainda assim, ofende á Deus, não pela falta da modéstia, mas por vestir-se como um homem. Uma mulher que usa uma saia ou vestido imodesto ofende menos á Deus do que a que usa um par de calças modestas. A ofensa do uso das calças de uma mulher é uma ofensa que vai de encontro à ordem que Deus construiu na criação e na humanidade. A ofensa de uma roupa de homem usada por mulher é chamada uma abominação pela Sagrada Escritura. Quando uma mulher se veste e age como um homem, é uma ofensa que vai contra à mesma ordem que Deus constituiu na criação e na natureza humana. Deus fica ainda mais ofendido quando as mulheres se vestem e agem como homens nas Igrejas e durante a Santa Missa.
Pela comparação, quando uma mulher usa uma saia curta ou um vestido apertado, sua ofensa é somente em matéria de grau (a mesma saia, se alongada, pode ser considerada modesta). Tal ofensa não é intrìnsecamente desordenada -- não contradiz nem se revolta contra à ordem fundamental que Deus deu à criação e à humanidade.
Mas a maioria das mulheres, e mesmo a maioria dos homens, não aceitam este ensino. Aceitam-se os ensinos de sua cultura e ignoram os ensinos da Sagrada Escritura. Quando a Igreja ensina uma coisa e sua cultura ensina outra, eles seguem sua cultura ao invés de Cristo.
Sumário de 12 pontos:
1. Primeiramente, roupa masculina e feminina eram distintas durante épocas bíblicas. A passagem de Deuteronômio que os homens não devem se vestir como mulheres e mulheres não devem se vestir como homens deve ter feito sentido aos Israelitas, pois eles viveram as Escrituras antes mesmo delas serem escritas.
2. Em segundo, embora os homens usassem mantos/roupões, os vestidos das mulheres eram distintamente diferentes.
3. Em terceiro lugar, durante a época do Novo Testamento, os soldados romanos usavam calças, portanto, as calças eram conhecidas como vestuário exclusivamente masculino.
4. Em quarto, por um tempo muito longo na Igreja, os homens usaram calças e as mulheres não. Isto havia se estabeleceu dentro da cultura cristã como uma das principais diferenças entre homens e mulheres. Esta diferença "tem sido" (foi) obscurecida somente recentemente.
5. Quinto, Padre Pio não ouviria a confissão das mulheres que usassem calças.
6. Sexto, a passagem de Deuteronômio proíbe especificamente a roupa unisex. Mesmo se alguns ou vários povos em épocas antigas vestiram o mesmos, a Escritura continua sendo verdadeira e deve ser obedecida.
7. Sétimo, a Virgem Maria em suas aparições, sempre está usando vestido, nunca calças. Todas as imagens e estátuas dela, durante toda a história da Igreja, ela sempre usou vestido, nunca calças.
8. Oitavo, ao visitar o Papa ou o Vaticano, as mulheres não são (eram) permitidas a usarem calças. E deveriam usar o véu. Quando George Bush e sua esposa Laura visitaram o Papa recentemente, ela usou tanto um quanto o outro..
9. Nono, alguns grupos protestantes ainda retêm esta introspecção baseados na Escritura, que as mulheres devem vestir de uma maneira feminina, não devem usar calças e devem usar véu ou similares.
10. Décimo, o vestir é uma expressão do comportamento e da obrigação. Mesmo em nossa pecadora sociedade, vestir-se ainda é associado com alguns papéis, por exemplo: os policiais, os juízes, as enfermeiras, os padres, as freiras e outros, usam uma roupa particular apropriada e indicativa de seus papéis. E suas roupas são igualmentes um indicador da atitude e comportamento. Por exemplo, as freiras que são obedientes à Igreja gostam de usar o hábito, mas aquelas que são desobedientes, odeiam.
11. O décimo primeiro, os homens e as mulheres são feitos para terem papéis diferentes na Igreja, na família e na sociedade. Os homens e as mulheres são feitos para terem comportamentos diferentes. A roupa é um indicador e uma expressão dessa importante diferença. Sendo assim, a coisa mais importante é o papel e comportamento correto dos homens e mulheres. Esse é o ponto principal da passagem da Escritura.
12. Décimo segundo, quando uma mulher desiste de usar calças, se esforçando para se vestir de uma maneira que satisfaça Cristo e Maria, mesmo que a cultura em torno dela lhe diga de outra maneira, ela será abençoada por Deus e suas orações serão respondidas.
Fonte: Catholicplanet.com
Já dizia Irmã Lúcia em Fátima: Virão certas modas que ofenderão Nosso Senhor... Portanto, mudemos nossas condutas e eduquemos nossos filhos segundo o ensino tradicional Católico.
14/05/2009
Planejamento familiar? E o dito "natural"?
É imprecionante como muitos dos Católicos, mesmo os Tradicionais, conseguem ser enganados nesse quesito da concepção que, para mim, parece ser um de suma importância para que Cristo Rei volte a ser posto no lugar merecido, ou seja, acima das nações, sociedades e famílias. Deus é o Criador, e nós, apenas os colaboradores das concepções, tenhamos isso em mente, sempre!
A Europa, outrora baluarte do Catolicismo, morre aos poucos e um grande culpado disso chama-se anti-concepção. Católicos com mais de dois filhos na Europa já viraram raridade (o Brasil não parece estar muito diferente dessa média). Enquanto isso, testemunhamos os idólatras islamitas crescendo assustadoramente no velho continente, eles não praticam anti-concepção, assim como nossos antepassados, seja ela dita "natural" ou não.
Se voltarmos poucas décadas atrás, constataremos que nossos antepassados e os antepassados de nossos antepassados, não praticavam a anti-concepção e/ou o "planejamento familiar", salvo as raras exceções aonde se praticavam, por motivos graves, a verdadeira continência sexual, aonde se abstinham do prazer se quisessem abster da responsabilidade do fim primário da matrimônio que é a procriação e educação (educação básica e religiosa, e não a educação na Harvard é bom lembrar) da prole.
O que os coordenadores e advogados da mentalidade do "planejamento" pregam como "continência periódica" hoje em dia, não passa de uma desculpa esfarrapada, hipócrita e anti-católica. A "continência" deles consiste em procurar saber os períodos mais prováveis de uma eventual concepção para, nesses específicos dias, não praticarem suas relações sexuais a fim de não terem que aguentar o "fardo" (pois já se foi o tempo em que os filhos eram tidos como bençãos) de se ter uma criança, é a luxúria em sua mais velada forma, do jeito que o diabo gosta! É o prazer desligado da responsabilidade! É o fim primário do matrimônio sendo nivelado e/ou ultrapassado pelos secundários!
Desde quando burlar uma Lei de Deus pode ser considerado uma continência?!?!
Intitular isso como "continência" seria o mesmo que atribuir a mim uma virtude de jejum diário, que duraria mais ou menos de 11 da noite ás 7 da manhã, por exemplo.
Santo Agostinho , On Marriage and Concupiscence (Book I)
Chapter V, já nos ensinava que: "A união, então, do 'homem e da mulher' com o propósito da criação é o bem natural do casamento. Mas fazem um mau uso deste bem os que usam-no bestialmente, aonde sua intenção é a gratificação da luxúria, ao invés do desejo de uma nova vida.
The union, then, of male and female for the purpose of procreation is the natural good of marriage. But he makes a bad use of this good who uses it bestially, so that his intention is on the gratification of lust, instead of the desire of offspring.
http://www.newadvent.org/fathers/15071.htm
A Encíclica Casti Connubii (Casamento Cristão) do Papa Pio XI deixa claro que não existe circunstância em que o casal não possa, com a graça de Deus, cumprir fielmente sua obrigação de manter seu casamento santo.
Ainda assim alguns neo-conservadores insistem em fazer uma leitura míope da Encíclica supracitada. Eis a parte da Casti Connubiii (60) que eles interpretaram como um livre exame para escolher quem deve ou não vir á esse mundo.
"A Santa Igreja também sabe perfeitamente que frequentemente um dos cônjuges sofre o pecado mais do que comete, quando, por motivo verdadeiramente grave, admite a perversão da reta ordem, o que não consente e por isso não é culpado, contanto que, neste caso, se lembre da lei da caridade e não deixe de afastar e demover o outro do pecado. Nem se pode dizer que procedem contra a ordem da natureza aqueles cônjuges que usam do modo devido e natural, embora por causas naturais, quer do tempo, quer de certos defeitos, não possa nascer uma nova vida. É que, quer no próprio matrimônio, quer no uso do direito conjugal, há também fins secundários, como são o auxílio mútuo, o fomentar do amor recíproco e o aquietar da concupiscência, que os cônjuges de nenhum modo estão proibidos de intentar, contanto que se respeite sempre a natureza intrínseca do ato e por conseguinte, a sua subordinação ao fim principal."
A razão nos diz o que o Papa quis dizer com essas palavras: Não é errado usar o ato conjugal quando a mulher está grávida, amamentando, na menopausa ou no período estéril do mês (causas naturais do tempo). Depois o Papa ainda se refere a "certos defeitos", que a razão também nos diz ser a esterilidade em algum dos parceiros por uma ou outra razão. Mas isso com certeza não nos dá a permissão para fazer uso do ato conjugal EXCLUSIVAMENTE no período estéril, para EVITAR a concepção! Isso é o que os promotores do "rítimo" tentam erroneamente dizer que foi concedido pelo Papa, direito de se ter a concepção negada e/ou planejada.
Outro documento muito citado é a Humanae Vitae de Paulo VI, apesar dela REAFIRMAR a Doutrina de Sempre em sua primeira parte, aonde reinteraram que cada ato matrimonial deve parmanecer aberto á transmissão da vida, em seguida, na mesma HV, procederam em anular este princípio permitindo/tolerando o rítimo, rítimo esse que, ironicamente, impede a transmissão da vida!
Outra coisa que os neo-conservadores costumam dizer é que a diferença entre o rítimo e os anti-concepcionais (leia-se com química) é que no rítimo eles estão "abertos á vida"... Ora, se eles estão "abertos á vida", por que tanta preocupação com o mucus cervical, calendário, temperatura, etc.???
Será que a grande maioria (inclusive de católicos) que fazem uso dos anti-concepcionais químicos, não estariam "abertos a vida" -CASO- viessem a engravidar???
Esse assunto do rítimo é um dos que maiores hipocrisias geram á Igreja (leia-se homens que nela estão), pois afinal, a razão pela qual a Igreja proíbe o uso do anti-concepcional químico seria pela preocupação com os malefícios que os químicos dos remédios acarretariam as católicas (saúde física); ou seria pelo fim causado de se evitar uma gestação por tais remédios (saúde espiritual)???
Qual a diferença na intenção daqueles que usam métodos anti-concepcionais químicos, e os que usam os métodos ditos naturais?
Pode haver alguma diferença, mas o que é CONCRETO nesse caso é a "INTENÇÃO" de ambos: Evitar a gravidêz! Gravidêz essa que é o fim PRIMÁRIO do matrimônio. E é aí que reside um enorme perigo!
Suponhamos que essa "tolerância" dada pelas pessoas dos Papas seja lícita em CASOS GRAVES, ainda assim não conheço "UM SÓ EXEMPLO" de pessoas que sigam essas regras (demasiadamente abrangentes por sinal), muito pelo contrário. É a ambiguidade e a abertura de brincar de ser Criador nos assolando. A Conferência dos Bispos dos E.U.A quer colocar um curso/ensino do malfadado "planejamento familiar" (NFP) como mandatório aos noivos... Aonde iremos chegar?!?!
E por que digo que mesmo as tais "causas graves" parecem-me mal resolvidas? Vejamos os requerimentos para as tais "causas graves":
a) Consentimento mútuo ou boa vontade dos esposos.
Bom, essa é facilmente encontrada. O que não falta são homens e mulheres que colocam a Lua de Mel prolongada, o dinheiro, a tranquilidade e sombra fresca, a casa de praia, o carro importado, o Totó, o Miau, etc., á frente do fim primário de seus matrimônios.
Ainda assim é provável que ocorra inúmeros outros casos aonde somente um dos cônjuges deseja fazer tal "planejamento". E na grande maioria dos casos, são as mulheres que optam por "planejar", talvez por medo da dor do parto. Dores e angústias essas que Deus prometeu passar após o nascimento da criança, entrando assim, no lugar delas, a alegria de terem trago uma vida ao mundo, de serem mães. (São João 16:21)
b) Possibilidade de observar a continência periódica sem perigo de pecar.
Se hoje em dia, com a enorme falta de moral, especialmente da modéstia, é extremamente difícil não pecar contra o sexto e nono Mandamento sem fazer "continências" (leia-se abstenção no período "perigoso" de se engravidar), imagine então se abrirmos mãos dos nossos direitos matrimoniais?
Ou seja, o perigo de pecar é aumentado substancialmente na vasta maioria dos casos, se não em todos.
c) Uma justificativa ou causa suficiente: médica, eugênica, econômica ou social.
Observando atentamente essa causa(s) acima me indago: Quem nesse mundo não conseguiria se encaixar numa dessas "justificativas" (desculpas), principalmente na econômica e social, quem???
Os casais devem depositar toda sua confiança na Providência de Deus, pois o planejamento D'ele não falha! Ele sim sabe o que é melhor para nossas famílias, para nossa salvação!
Por essa "tolerância" do uso do rítmo ter sido, por vezes, algo "autorizado" por importantes autoridades da Igreja, não garante-nos o caso como encerrado. A infabilidade não foi exercida e a Tradição, assim como nos ensina St. Agostinho, não parece estar de acordo com essas novas concepções, ou seria anti-concepções?
Voltemos a Casti Connubii do Papa Pio IX...
Insídias contra a fecundidade
54. Mas, para tratarmos agora, Veneráveis Irmãos, de cada um dos pontos que se opõem aos diversos bens do matrimônio, falemos primeiro da prole que muitos ousam chamar molesto encargo do casamento e afirmam dever ser evitada cuidadosamente pelos cônjuges, não pela honesta continência (permitida até no matrimônio, pelo consentimento de ambos os cônjuges), mas viciando o ato natural. Alguns reclamam para si esta liberdade criminosa, porque, aborrecendo os cuidados da prole, desejam somente satisfazer a sua voluptuosidade, sem nenhum encargo; outros porque, dizem, não podem observar a continência nem permitir a prole, por causa das dificuldades quer pessoais, quer da mãe, quer da economia doméstica.
Primeiro ponto analisado: Aos que se opõem ao bem do Matrimônio, logo, tratou-se do fim primário, a prole. E na apóstata época que vivemos, podemos perceber com mais facilidade o porque do Papa dizer que muitos ousam chamá-la de molesto encargo, e que a mesma deve ser EVITADA.
Ele cita, também, a honesta continência, aquela que abre mão do privilégio matrimonial (sexo) caso queiram abrir mão do fim primário (prole). Parece que ele previa que inúmeras desonestas "continências" apareceriam... E por isso diz ser um crime e um egoísmo satisfazer suas voluptuosidades e/ou fugir de suas responsabilidades por desculpas como economia doméstica, dificuldade pessoal, da mãe, etc.
55. Mas nenhuma razão, sem dúvida, embora gravíssima, pode tornar conforme com à natureza e honesto aquilo que intrinsecamente é contra a natureza. Sendo o ato conjugal, por sua própria natureza, destinado à geração da prole, aqueles que, exercendo-a, deliberadamente o destituem da sua força e da sua eficácia natural procedem contra a natureza e praticam um ato torpe e intrinsecamente desonesto.
Creio que a necessidade e desejo da mulher estar mais apta a receber carícias e amor exatamente nos dias em que ela se encontra fértil nos mostra a intenção de Deus e, portanto, também da natureza em tal aptidão.
56. Não admira pois que, segundo atesta a Sagrada Escritura, a Majestade divina odeie sumamente este nefando crime e algumas vezes o tenha castigado com a morte, como recorda Santo Agostinho: “Ainda com a mulher legítima, o ato matrimonial é ilícito e desonesto quando se evita a concepção da prole. Assim fazia Onã, filho de Judá, e por isso Deus o matou” (Sto. Agost., De conjug., livro, II n. 12; cf. Gn 38, 8-10.).
http://www.capela.org.br/Magisterio/conubii2.htm
Agora, se checar calendário, tirar temperatura, etc, não for intenção de evitar a concepção da prole, confesso não saber o que poderá vir a ser!
Não é incomum vermos pessoas que já foram adeptas do rítimo (NFP ou PFN) terem remorsos e depressões, assim como as que foram adeptas da pílula anti-concepcional ou até mesmo do aborto.
Mais citações e análises ficarão para um próximo post, até lá, confiemos na Providência Divina quanto ao número de filhos (bençãos) Ele nos enviará.
A.M.D.G
Santa Catarina de Sena, vigéssimo terceiro filho de um humilde casal, rogái por nós!
A Europa, outrora baluarte do Catolicismo, morre aos poucos e um grande culpado disso chama-se anti-concepção. Católicos com mais de dois filhos na Europa já viraram raridade (o Brasil não parece estar muito diferente dessa média). Enquanto isso, testemunhamos os idólatras islamitas crescendo assustadoramente no velho continente, eles não praticam anti-concepção, assim como nossos antepassados, seja ela dita "natural" ou não.
Se voltarmos poucas décadas atrás, constataremos que nossos antepassados e os antepassados de nossos antepassados, não praticavam a anti-concepção e/ou o "planejamento familiar", salvo as raras exceções aonde se praticavam, por motivos graves, a verdadeira continência sexual, aonde se abstinham do prazer se quisessem abster da responsabilidade do fim primário da matrimônio que é a procriação e educação (educação básica e religiosa, e não a educação na Harvard é bom lembrar) da prole.
O que os coordenadores e advogados da mentalidade do "planejamento" pregam como "continência periódica" hoje em dia, não passa de uma desculpa esfarrapada, hipócrita e anti-católica. A "continência" deles consiste em procurar saber os períodos mais prováveis de uma eventual concepção para, nesses específicos dias, não praticarem suas relações sexuais a fim de não terem que aguentar o "fardo" (pois já se foi o tempo em que os filhos eram tidos como bençãos) de se ter uma criança, é a luxúria em sua mais velada forma, do jeito que o diabo gosta! É o prazer desligado da responsabilidade! É o fim primário do matrimônio sendo nivelado e/ou ultrapassado pelos secundários!
Desde quando burlar uma Lei de Deus pode ser considerado uma continência?!?!
Intitular isso como "continência" seria o mesmo que atribuir a mim uma virtude de jejum diário, que duraria mais ou menos de 11 da noite ás 7 da manhã, por exemplo.
Santo Agostinho , On Marriage and Concupiscence (Book I)
Chapter V, já nos ensinava que: "A união, então, do 'homem e da mulher' com o propósito da criação é o bem natural do casamento. Mas fazem um mau uso deste bem os que usam-no bestialmente, aonde sua intenção é a gratificação da luxúria, ao invés do desejo de uma nova vida.
The union, then, of male and female for the purpose of procreation is the natural good of marriage. But he makes a bad use of this good who uses it bestially, so that his intention is on the gratification of lust, instead of the desire of offspring.
http://www.newadvent.org/fathers/15071.htm
A Encíclica Casti Connubii (Casamento Cristão) do Papa Pio XI deixa claro que não existe circunstância em que o casal não possa, com a graça de Deus, cumprir fielmente sua obrigação de manter seu casamento santo.
Ainda assim alguns neo-conservadores insistem em fazer uma leitura míope da Encíclica supracitada. Eis a parte da Casti Connubiii (60) que eles interpretaram como um livre exame para escolher quem deve ou não vir á esse mundo.
"A Santa Igreja também sabe perfeitamente que frequentemente um dos cônjuges sofre o pecado mais do que comete, quando, por motivo verdadeiramente grave, admite a perversão da reta ordem, o que não consente e por isso não é culpado, contanto que, neste caso, se lembre da lei da caridade e não deixe de afastar e demover o outro do pecado. Nem se pode dizer que procedem contra a ordem da natureza aqueles cônjuges que usam do modo devido e natural, embora por causas naturais, quer do tempo, quer de certos defeitos, não possa nascer uma nova vida. É que, quer no próprio matrimônio, quer no uso do direito conjugal, há também fins secundários, como são o auxílio mútuo, o fomentar do amor recíproco e o aquietar da concupiscência, que os cônjuges de nenhum modo estão proibidos de intentar, contanto que se respeite sempre a natureza intrínseca do ato e por conseguinte, a sua subordinação ao fim principal."
A razão nos diz o que o Papa quis dizer com essas palavras: Não é errado usar o ato conjugal quando a mulher está grávida, amamentando, na menopausa ou no período estéril do mês (causas naturais do tempo). Depois o Papa ainda se refere a "certos defeitos", que a razão também nos diz ser a esterilidade em algum dos parceiros por uma ou outra razão. Mas isso com certeza não nos dá a permissão para fazer uso do ato conjugal EXCLUSIVAMENTE no período estéril, para EVITAR a concepção! Isso é o que os promotores do "rítimo" tentam erroneamente dizer que foi concedido pelo Papa, direito de se ter a concepção negada e/ou planejada.
Outro documento muito citado é a Humanae Vitae de Paulo VI, apesar dela REAFIRMAR a Doutrina de Sempre em sua primeira parte, aonde reinteraram que cada ato matrimonial deve parmanecer aberto á transmissão da vida, em seguida, na mesma HV, procederam em anular este princípio permitindo/tolerando o rítimo, rítimo esse que, ironicamente, impede a transmissão da vida!
Outra coisa que os neo-conservadores costumam dizer é que a diferença entre o rítimo e os anti-concepcionais (leia-se com química) é que no rítimo eles estão "abertos á vida"... Ora, se eles estão "abertos á vida", por que tanta preocupação com o mucus cervical, calendário, temperatura, etc.???
Será que a grande maioria (inclusive de católicos) que fazem uso dos anti-concepcionais químicos, não estariam "abertos a vida" -CASO- viessem a engravidar???
Esse assunto do rítimo é um dos que maiores hipocrisias geram á Igreja (leia-se homens que nela estão), pois afinal, a razão pela qual a Igreja proíbe o uso do anti-concepcional químico seria pela preocupação com os malefícios que os químicos dos remédios acarretariam as católicas (saúde física); ou seria pelo fim causado de se evitar uma gestação por tais remédios (saúde espiritual)???
Qual a diferença na intenção daqueles que usam métodos anti-concepcionais químicos, e os que usam os métodos ditos naturais?
Pode haver alguma diferença, mas o que é CONCRETO nesse caso é a "INTENÇÃO" de ambos: Evitar a gravidêz! Gravidêz essa que é o fim PRIMÁRIO do matrimônio. E é aí que reside um enorme perigo!
Suponhamos que essa "tolerância" dada pelas pessoas dos Papas seja lícita em CASOS GRAVES, ainda assim não conheço "UM SÓ EXEMPLO" de pessoas que sigam essas regras (demasiadamente abrangentes por sinal), muito pelo contrário. É a ambiguidade e a abertura de brincar de ser Criador nos assolando. A Conferência dos Bispos dos E.U.A quer colocar um curso/ensino do malfadado "planejamento familiar" (NFP) como mandatório aos noivos... Aonde iremos chegar?!?!
E por que digo que mesmo as tais "causas graves" parecem-me mal resolvidas? Vejamos os requerimentos para as tais "causas graves":
a) Consentimento mútuo ou boa vontade dos esposos.
Bom, essa é facilmente encontrada. O que não falta são homens e mulheres que colocam a Lua de Mel prolongada, o dinheiro, a tranquilidade e sombra fresca, a casa de praia, o carro importado, o Totó, o Miau, etc., á frente do fim primário de seus matrimônios.
Ainda assim é provável que ocorra inúmeros outros casos aonde somente um dos cônjuges deseja fazer tal "planejamento". E na grande maioria dos casos, são as mulheres que optam por "planejar", talvez por medo da dor do parto. Dores e angústias essas que Deus prometeu passar após o nascimento da criança, entrando assim, no lugar delas, a alegria de terem trago uma vida ao mundo, de serem mães. (São João 16:21)
b) Possibilidade de observar a continência periódica sem perigo de pecar.
Se hoje em dia, com a enorme falta de moral, especialmente da modéstia, é extremamente difícil não pecar contra o sexto e nono Mandamento sem fazer "continências" (leia-se abstenção no período "perigoso" de se engravidar), imagine então se abrirmos mãos dos nossos direitos matrimoniais?
Ou seja, o perigo de pecar é aumentado substancialmente na vasta maioria dos casos, se não em todos.
c) Uma justificativa ou causa suficiente: médica, eugênica, econômica ou social.
Observando atentamente essa causa(s) acima me indago: Quem nesse mundo não conseguiria se encaixar numa dessas "justificativas" (desculpas), principalmente na econômica e social, quem???
Os casais devem depositar toda sua confiança na Providência de Deus, pois o planejamento D'ele não falha! Ele sim sabe o que é melhor para nossas famílias, para nossa salvação!
Por essa "tolerância" do uso do rítmo ter sido, por vezes, algo "autorizado" por importantes autoridades da Igreja, não garante-nos o caso como encerrado. A infabilidade não foi exercida e a Tradição, assim como nos ensina St. Agostinho, não parece estar de acordo com essas novas concepções, ou seria anti-concepções?
Voltemos a Casti Connubii do Papa Pio IX...
Insídias contra a fecundidade
54. Mas, para tratarmos agora, Veneráveis Irmãos, de cada um dos pontos que se opõem aos diversos bens do matrimônio, falemos primeiro da prole que muitos ousam chamar molesto encargo do casamento e afirmam dever ser evitada cuidadosamente pelos cônjuges, não pela honesta continência (permitida até no matrimônio, pelo consentimento de ambos os cônjuges), mas viciando o ato natural. Alguns reclamam para si esta liberdade criminosa, porque, aborrecendo os cuidados da prole, desejam somente satisfazer a sua voluptuosidade, sem nenhum encargo; outros porque, dizem, não podem observar a continência nem permitir a prole, por causa das dificuldades quer pessoais, quer da mãe, quer da economia doméstica.
Primeiro ponto analisado: Aos que se opõem ao bem do Matrimônio, logo, tratou-se do fim primário, a prole. E na apóstata época que vivemos, podemos perceber com mais facilidade o porque do Papa dizer que muitos ousam chamá-la de molesto encargo, e que a mesma deve ser EVITADA.
Ele cita, também, a honesta continência, aquela que abre mão do privilégio matrimonial (sexo) caso queiram abrir mão do fim primário (prole). Parece que ele previa que inúmeras desonestas "continências" apareceriam... E por isso diz ser um crime e um egoísmo satisfazer suas voluptuosidades e/ou fugir de suas responsabilidades por desculpas como economia doméstica, dificuldade pessoal, da mãe, etc.
55. Mas nenhuma razão, sem dúvida, embora gravíssima, pode tornar conforme com à natureza e honesto aquilo que intrinsecamente é contra a natureza. Sendo o ato conjugal, por sua própria natureza, destinado à geração da prole, aqueles que, exercendo-a, deliberadamente o destituem da sua força e da sua eficácia natural procedem contra a natureza e praticam um ato torpe e intrinsecamente desonesto.
Creio que a necessidade e desejo da mulher estar mais apta a receber carícias e amor exatamente nos dias em que ela se encontra fértil nos mostra a intenção de Deus e, portanto, também da natureza em tal aptidão.
56. Não admira pois que, segundo atesta a Sagrada Escritura, a Majestade divina odeie sumamente este nefando crime e algumas vezes o tenha castigado com a morte, como recorda Santo Agostinho: “Ainda com a mulher legítima, o ato matrimonial é ilícito e desonesto quando se evita a concepção da prole. Assim fazia Onã, filho de Judá, e por isso Deus o matou” (Sto. Agost., De conjug., livro, II n. 12; cf. Gn 38, 8-10.).
http://www.capela.org.br/Magisterio/conubii2.htm
Agora, se checar calendário, tirar temperatura, etc, não for intenção de evitar a concepção da prole, confesso não saber o que poderá vir a ser!
Não é incomum vermos pessoas que já foram adeptas do rítimo (NFP ou PFN) terem remorsos e depressões, assim como as que foram adeptas da pílula anti-concepcional ou até mesmo do aborto.
Mais citações e análises ficarão para um próximo post, até lá, confiemos na Providência Divina quanto ao número de filhos (bençãos) Ele nos enviará.
A.M.D.G
Santa Catarina de Sena, vigéssimo terceiro filho de um humilde casal, rogái por nós!
05/05/2009
Carta do Superior Geral Nº 74 aos amigos e benfeitores
Queridos amigos e benfeitores:
Quando lançamos uma nova cruzada do Rosário com ocasião de nossa peregrinação a Lourdes em outubro passado, não contávamos, certamente, com ma resposta tão rápida do Céu ao nosso pedido. Com efeito, assim como sucedeu com nossa primeira petição, à qual Nª Senhora tinha respondido tão eficazmente por meio do Vigário de Cristo e deu Motu Proprio sobre a Missa tradicional, quis Nª Sra conceder-nos uma segunda graça ainda mais rapidamente: no transcurso de uma visita a Roma em janeiro, quando entreguei o ramalhete de 1.703.000 terços rezados pelas intenções do Sumo Pontífice, recebia das mãos do Cardeal Castrillón Hoyos o decreto de remissão das “excomunhões”.
Tínhamos pedido desde 2001 como sinal de boa vontade da parte do Vaticano para com o movimento tradicional, porque desde o Concílio tudo o que é e quer ser tradicional na Santa Igreja sofre uma perseguição atrás da outra, ato o ponto de negar-lhe o direito de cidadania. Isto, obviamente, destruiu em parte ou completamente a confiança nas autoridades romanas. Enquanto esta confiança não for parcialmente —dizia então— nossas relações seguiriam mínimas.
A confiança não é somente um bom sentimento; é o fruto que nasce naturalmente quando vemos nestas autoridades os pastores que têm em conta o bem de tudo o que chamamos “a Tradição”. E nossos pré-requisitos foram formulados neste sentido.
É impossível, de fato, compreender nossa posição e nossa atitude frente à Santa Sé se não se quer incluir a percepção do estado de crise em que se encontra a Igreja. Não se trata de algo superficial nem de uma visão pessoal. Estamos diante de uma realidade independente de nossa percepção, admitida de vez em quando pelas mesmas autoridades e comprovada muitas vezes pelos fatos. Esta crise tem muitos aspectos, variados, em ocasiões profundas, outras vezes circunstanciais e todos nós a sofremos.
Os fieis se sentem mal impressionados pelas cerimônias da nova liturgia —que com freqüência são escandalosas— e pela pregação habitual, que no campo moral, se ensinam coisas completamente contrárias à doutrina multissecular da Igreja e do exemplo dos Santos. Freqüentemente os pais de família tiveram que comprovar, com enorme dor, a perda da fé de seus filhos confiados a institutos católicos de formação, ou lamentar sua quase total ignorância da doutrina católica por falta de um catecismo sério. Um número incalculável de religiosos, depois das revisões de suas Constituições e da reciclagem post-conciliar, manifesta uma perda do espírito evangélico, em particular do de renúncia, a pobreza e o sacrifício; perda que teve como conseqüência quase imediata uma diminuição tal de vocações que muitas Ordens e Congregações fecham seus conventos um depois do outro ou simplesmente desaparecem. Em muitas dioceses a situação é igualmente dramática.
Tudo o que foi dito constitui uma unidade coerente e não aconteceu por casualidade, mas depois de um concilio que quis ser reformador, adaptando a Igreja ao gosto da época. Somos acusados de ver uma crise onde não há ou de atribuir falsamente a este concilio conseqüências que, a pesar de tudo, são desastrosas, extremadamente graves e que qualquer pessoa pode comprovar, ou ainda de aproveitar esta situação para justificar uma atitude incorreta de rebelião ou de independência.
No entanto, tomemos os textos dos Santos Padres da Igreja, do Magistério, da liturgia, da teologia, ao longo de todos os tempos e acharemos uma unidade à qual aderimos de todo o nosso coração. E esta unidade doutrinal é fortemente contradita pelas linhas de conduta atuais. Nós não inventamos uma ruptura; infelizmente ela existe com clareza. Basta ver o modo como nos tratam alguns episcopados, inclusive depois que retiraram o decreto das excomunhões, para comprovar o quanto é profundo o repúdio dos modernistas diante de tudo o tem sequer uma aparência de Tradição, a tal ponto que é impossível não dar a este repúdio o nome de ruptura com o passado.
Sim, do mesmo modo que nos surpreendemos pela publicação do decreto do dia 21 de janeiro, assim também pela violência da reação dos progressistas e da esquerda em geral contra nós. É verdade que encontraram a desejada oportunidade nas pouco felizes declarações de Dom Willamson e através de uma injusta amalgama, puderam maltratar nossa Fraternidade como um bode expiatório. Na realidade fomos um simples instrumento na luta muito mais importante: a da Igreja, que com razão leva o título de “militante”, contra os espíritos perversos que infestam os ares como diz São Paulo.
Certamente, não hesitamos inserir nossa história na grande história da Igreja, na dessa luta titânica pela salvação das almas já anunciada no Gênesis e descrita de modo cativante no Apocalipse de São João. Com freqüência esta luta se mantêm a nível espiritual, às vezes, passa da esfera dos espíritos e das almas à dos corpos e se transforma em visível, como nas perseguições abertas.
Através do que aconteceu nestes últimos meses é preciso reconhecer um momento mais intenso desta luta. E é muito claro que aquele que está na mira é o Vicário de Cristo, no seu empenho de iniciar uma certa restauração da Igreja. Teme-se por uma aproximação da Cabeça da Igreja e o nosso movimento, teme-se uma perda dos resultados do Vaticano II, e se põem tudo em movimento para neutralizá-la. O que pensa o Papa realmente a este respeito? Onde ele se situa? Os judeus e os progressistas lhe exigem que escolha: ou eles ou nós… a ponto de que a Secretaria de Estado não teve melhor idéia do que pôr como condição necessária para nosso reconhecimento canônico, a aceitação completa do que consideramos como a fonte principal dos problemas atuais e aos quais nos opomos sempre…
Tanto eles como nós estamos obrigados ao juramento antimodernista e submetidos às outras condenações da Igreja. Por isso não aceitamos abordar o Concílio Vaticano II a não ser sob a luz destas declarações solenes (profissões de fé e juramento antimodernista) feitas diante de Deus e da Igreja. E se aparece uma incompatibilidade, então necessariamente o errado são as novidades. Contamos com as discussões doutrinais anunciadas para por estes pontos em evidência o mais profundamente possível.
Aproveitando da nova situação depois do decreto sobre as excomunhões, que não mudou em nada a situação canônica da Fraternidade, muitos bispos tentam impor-nos um círculo quadrado, exigindo uma obediência à letra do Direito Canônico, como se estivéssemos perfeitamente regularizados, quando, ao mesmo tempo, nos declaram canonicamente inexistentes! Um bispo alemão já anunciou que antes do fim do ano a Fraternidade voltará a estar fora da Igreja… Perspectiva encantadora! A única solução possível, além do que é a que tínhamos pedido, é a de uma situação intermediaria, inevitavelmente incompleta e imperfeita a nível canônico, mas que seja aceita como tal, sem jogar no nosso rosto a acusação constante de desobediência e rebeldia, e sem impor-no proibições intoleráveis; porque, a fim de contas, o estado anormal em que se encontra a Igreja e que nós chamamos “estado de necessidade” volta a ser demonstrado pela atitude e palavras de certos bispos em relação ao Papa e a Tradição.
Para aonde caminharão as coisas? Não sabemos. Mantemos nossa proposta de que se aceite a nossa posição atual imperfeita como provisória, abordando finalmente as discussões doutrinais anunciadas e esperando que alcancem bons frutos.
Num caminho tão difícil, diante de oposições tão violentas, lhes pedimos queridos fiéis recorrer à oração mais uma vez. Achamos que é o momento indicado para lança uma ofensiva de maior envergadura, profundamente enraizada na mensagem de Nossa Senhora de Fátima, na que Ela mesma promete um resultado feliz, pois que anunciou que ao final o seu Imaculado Coração triunfará. Nós lhe pedimos este triunfo através dos meios que Ela mesma pediu: a consagração, pelo Pastor Supremo e todos os bispos do mundo católico, de Rússia ao seu Coração Imaculado, e a propagação da devoção ao Seu Coração Doloroso e Imaculado.
Por isso nós queremos Lhe oferecer com este fim, daqui até o dia 25 de março de 2010, um buquê de 12 milhões de terços, como uma coroa de outras tantas estrelas à sua volta, acompanhado de uma suma equivalentemente importante de sacrifícios quotidianos que nós teremos o cuidado de realizá-los principalmente no cumprimento fiel do nosso dever de estado, e com a promessa de propagar a devoção ao seu Coração Imaculado. Ela mesma apresenta isto como o fim das suas aparições em Fátima. Estamos intimamente persuadidos de que se seguimos com atenção o que Ela nos pede, alcançaremos muito mais do que não ousaríamos esperar, e principalmente que nós asseguramos nossa salvação aproveitando das graças que Ela prometeu.
Pedimos, portanto aos nossos padres também um esforço particular para facilitar aos fiéis esta devoção, pondo o acento não somente na comunhão reparadora dos primeiros sábados do mês, mas também movendo os fiéis a viver uma intimidade mais profunda com Nossa Senhora, consagrando-se ao seu Coração Imaculado. Seria conveniente conhecer melhor e aprofundar a espiritualidade do grande arauto da Imaculada, o Padre Maximiliano Kolbe.
Neste ano cumprimos 25 anos da consagração de nossa Fraternidade ao Coração Imaculado. Nós queremos renovar esta feliz iniciativa do Padre Schmidberger pondo aí toda nossa alma e reavivando no nosso coração este espírito. É evidente que não temos a intenção de indicar à Divina Providência o que Ela deveria fazer; mas, nos exemplos dos Santos e da própria Sagrada Escritura vemos que os grandes desejos podem precipitar de maneira impressionante os desígnios de Deus. É com esta audácia que hoje confiamos esta intenção ao Coração Imaculado de Maria, pedindo-Lhe que nos receba a todos sob a sua maternal proteção. Que Deus os abençoe abundantemente!
Na festa da Ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo,
+ Bernard Fellay
Winona, Páscoa de 2009
http://www.fsspx-sudamerica.org/secciones/carta74portu.html
Quando lançamos uma nova cruzada do Rosário com ocasião de nossa peregrinação a Lourdes em outubro passado, não contávamos, certamente, com ma resposta tão rápida do Céu ao nosso pedido. Com efeito, assim como sucedeu com nossa primeira petição, à qual Nª Senhora tinha respondido tão eficazmente por meio do Vigário de Cristo e deu Motu Proprio sobre a Missa tradicional, quis Nª Sra conceder-nos uma segunda graça ainda mais rapidamente: no transcurso de uma visita a Roma em janeiro, quando entreguei o ramalhete de 1.703.000 terços rezados pelas intenções do Sumo Pontífice, recebia das mãos do Cardeal Castrillón Hoyos o decreto de remissão das “excomunhões”.
Tínhamos pedido desde 2001 como sinal de boa vontade da parte do Vaticano para com o movimento tradicional, porque desde o Concílio tudo o que é e quer ser tradicional na Santa Igreja sofre uma perseguição atrás da outra, ato o ponto de negar-lhe o direito de cidadania. Isto, obviamente, destruiu em parte ou completamente a confiança nas autoridades romanas. Enquanto esta confiança não for parcialmente —dizia então— nossas relações seguiriam mínimas.
A confiança não é somente um bom sentimento; é o fruto que nasce naturalmente quando vemos nestas autoridades os pastores que têm em conta o bem de tudo o que chamamos “a Tradição”. E nossos pré-requisitos foram formulados neste sentido.
É impossível, de fato, compreender nossa posição e nossa atitude frente à Santa Sé se não se quer incluir a percepção do estado de crise em que se encontra a Igreja. Não se trata de algo superficial nem de uma visão pessoal. Estamos diante de uma realidade independente de nossa percepção, admitida de vez em quando pelas mesmas autoridades e comprovada muitas vezes pelos fatos. Esta crise tem muitos aspectos, variados, em ocasiões profundas, outras vezes circunstanciais e todos nós a sofremos.
Os fieis se sentem mal impressionados pelas cerimônias da nova liturgia —que com freqüência são escandalosas— e pela pregação habitual, que no campo moral, se ensinam coisas completamente contrárias à doutrina multissecular da Igreja e do exemplo dos Santos. Freqüentemente os pais de família tiveram que comprovar, com enorme dor, a perda da fé de seus filhos confiados a institutos católicos de formação, ou lamentar sua quase total ignorância da doutrina católica por falta de um catecismo sério. Um número incalculável de religiosos, depois das revisões de suas Constituições e da reciclagem post-conciliar, manifesta uma perda do espírito evangélico, em particular do de renúncia, a pobreza e o sacrifício; perda que teve como conseqüência quase imediata uma diminuição tal de vocações que muitas Ordens e Congregações fecham seus conventos um depois do outro ou simplesmente desaparecem. Em muitas dioceses a situação é igualmente dramática.
Tudo o que foi dito constitui uma unidade coerente e não aconteceu por casualidade, mas depois de um concilio que quis ser reformador, adaptando a Igreja ao gosto da época. Somos acusados de ver uma crise onde não há ou de atribuir falsamente a este concilio conseqüências que, a pesar de tudo, são desastrosas, extremadamente graves e que qualquer pessoa pode comprovar, ou ainda de aproveitar esta situação para justificar uma atitude incorreta de rebelião ou de independência.
No entanto, tomemos os textos dos Santos Padres da Igreja, do Magistério, da liturgia, da teologia, ao longo de todos os tempos e acharemos uma unidade à qual aderimos de todo o nosso coração. E esta unidade doutrinal é fortemente contradita pelas linhas de conduta atuais. Nós não inventamos uma ruptura; infelizmente ela existe com clareza. Basta ver o modo como nos tratam alguns episcopados, inclusive depois que retiraram o decreto das excomunhões, para comprovar o quanto é profundo o repúdio dos modernistas diante de tudo o tem sequer uma aparência de Tradição, a tal ponto que é impossível não dar a este repúdio o nome de ruptura com o passado.
Sim, do mesmo modo que nos surpreendemos pela publicação do decreto do dia 21 de janeiro, assim também pela violência da reação dos progressistas e da esquerda em geral contra nós. É verdade que encontraram a desejada oportunidade nas pouco felizes declarações de Dom Willamson e através de uma injusta amalgama, puderam maltratar nossa Fraternidade como um bode expiatório. Na realidade fomos um simples instrumento na luta muito mais importante: a da Igreja, que com razão leva o título de “militante”, contra os espíritos perversos que infestam os ares como diz São Paulo.
Certamente, não hesitamos inserir nossa história na grande história da Igreja, na dessa luta titânica pela salvação das almas já anunciada no Gênesis e descrita de modo cativante no Apocalipse de São João. Com freqüência esta luta se mantêm a nível espiritual, às vezes, passa da esfera dos espíritos e das almas à dos corpos e se transforma em visível, como nas perseguições abertas.
Através do que aconteceu nestes últimos meses é preciso reconhecer um momento mais intenso desta luta. E é muito claro que aquele que está na mira é o Vicário de Cristo, no seu empenho de iniciar uma certa restauração da Igreja. Teme-se por uma aproximação da Cabeça da Igreja e o nosso movimento, teme-se uma perda dos resultados do Vaticano II, e se põem tudo em movimento para neutralizá-la. O que pensa o Papa realmente a este respeito? Onde ele se situa? Os judeus e os progressistas lhe exigem que escolha: ou eles ou nós… a ponto de que a Secretaria de Estado não teve melhor idéia do que pôr como condição necessária para nosso reconhecimento canônico, a aceitação completa do que consideramos como a fonte principal dos problemas atuais e aos quais nos opomos sempre…
Tanto eles como nós estamos obrigados ao juramento antimodernista e submetidos às outras condenações da Igreja. Por isso não aceitamos abordar o Concílio Vaticano II a não ser sob a luz destas declarações solenes (profissões de fé e juramento antimodernista) feitas diante de Deus e da Igreja. E se aparece uma incompatibilidade, então necessariamente o errado são as novidades. Contamos com as discussões doutrinais anunciadas para por estes pontos em evidência o mais profundamente possível.
Aproveitando da nova situação depois do decreto sobre as excomunhões, que não mudou em nada a situação canônica da Fraternidade, muitos bispos tentam impor-nos um círculo quadrado, exigindo uma obediência à letra do Direito Canônico, como se estivéssemos perfeitamente regularizados, quando, ao mesmo tempo, nos declaram canonicamente inexistentes! Um bispo alemão já anunciou que antes do fim do ano a Fraternidade voltará a estar fora da Igreja… Perspectiva encantadora! A única solução possível, além do que é a que tínhamos pedido, é a de uma situação intermediaria, inevitavelmente incompleta e imperfeita a nível canônico, mas que seja aceita como tal, sem jogar no nosso rosto a acusação constante de desobediência e rebeldia, e sem impor-no proibições intoleráveis; porque, a fim de contas, o estado anormal em que se encontra a Igreja e que nós chamamos “estado de necessidade” volta a ser demonstrado pela atitude e palavras de certos bispos em relação ao Papa e a Tradição.
Para aonde caminharão as coisas? Não sabemos. Mantemos nossa proposta de que se aceite a nossa posição atual imperfeita como provisória, abordando finalmente as discussões doutrinais anunciadas e esperando que alcancem bons frutos.
Num caminho tão difícil, diante de oposições tão violentas, lhes pedimos queridos fiéis recorrer à oração mais uma vez. Achamos que é o momento indicado para lança uma ofensiva de maior envergadura, profundamente enraizada na mensagem de Nossa Senhora de Fátima, na que Ela mesma promete um resultado feliz, pois que anunciou que ao final o seu Imaculado Coração triunfará. Nós lhe pedimos este triunfo através dos meios que Ela mesma pediu: a consagração, pelo Pastor Supremo e todos os bispos do mundo católico, de Rússia ao seu Coração Imaculado, e a propagação da devoção ao Seu Coração Doloroso e Imaculado.
Por isso nós queremos Lhe oferecer com este fim, daqui até o dia 25 de março de 2010, um buquê de 12 milhões de terços, como uma coroa de outras tantas estrelas à sua volta, acompanhado de uma suma equivalentemente importante de sacrifícios quotidianos que nós teremos o cuidado de realizá-los principalmente no cumprimento fiel do nosso dever de estado, e com a promessa de propagar a devoção ao seu Coração Imaculado. Ela mesma apresenta isto como o fim das suas aparições em Fátima. Estamos intimamente persuadidos de que se seguimos com atenção o que Ela nos pede, alcançaremos muito mais do que não ousaríamos esperar, e principalmente que nós asseguramos nossa salvação aproveitando das graças que Ela prometeu.
Pedimos, portanto aos nossos padres também um esforço particular para facilitar aos fiéis esta devoção, pondo o acento não somente na comunhão reparadora dos primeiros sábados do mês, mas também movendo os fiéis a viver uma intimidade mais profunda com Nossa Senhora, consagrando-se ao seu Coração Imaculado. Seria conveniente conhecer melhor e aprofundar a espiritualidade do grande arauto da Imaculada, o Padre Maximiliano Kolbe.
Neste ano cumprimos 25 anos da consagração de nossa Fraternidade ao Coração Imaculado. Nós queremos renovar esta feliz iniciativa do Padre Schmidberger pondo aí toda nossa alma e reavivando no nosso coração este espírito. É evidente que não temos a intenção de indicar à Divina Providência o que Ela deveria fazer; mas, nos exemplos dos Santos e da própria Sagrada Escritura vemos que os grandes desejos podem precipitar de maneira impressionante os desígnios de Deus. É com esta audácia que hoje confiamos esta intenção ao Coração Imaculado de Maria, pedindo-Lhe que nos receba a todos sob a sua maternal proteção. Que Deus os abençoe abundantemente!
Na festa da Ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo,
+ Bernard Fellay
Winona, Páscoa de 2009
http://www.fsspx-sudamerica.org/secciones/carta74portu.html