28/06/2016
15/06/2016
As três formas de Batismo e a Heresia Fineísta (Padre Feeney)
SOBRE O BATISMO
Santo Afonso Maria de Ligório
Doutor da Igreja
Excerto de sua Teologia Moral,
livro 6, n.os 95-7:
O batismo, portanto, vindo da palavra grega que significa ablução ou imersão n’água, distingue-se em: batismo de água [“fluminis”], de desejo [“flaminis” = vento] e de sangue.
Vamos falar mais adiante do batismo de água, que foi instituído muito provavelmente antes da Paixão de Cristo Senhor, quando Cristo foi batizado por João. Ora, o batismo de desejo é a perfeita conversão a Deus pela contrição ou amor a Deus acima de todas as coisas acompanhado de um desejo explícito ou implícito pelo verdadeiro batismo de água, do qual faz as vezes quanto à remissão da culpa, mas não quanto à impressão do caráter [batismal] nem quanto à remoção de todo o reato da pena. Chama-se “do vento” [“flaminis”] porque ocorre por impulso do Espírito Santo, o Qual é chamado vento [“flamen”]. Ora, que os homens também se salvam por batismo de desejo é de fide, em virtude do cânon Apostolicam, “De presbytero non baptizato”, e do Concílio de Trento, sessão 6, capítulo 4, onde está dito que ninguém pode ser salvo “sem o banho da regeneração ou o desejo dele”.
O batismo de sangue é o derramamento do próprio sangue, isto é, a morte, sofrida pela Fé ou por alguma outra virtude Cristã. Ora, este batismo é comparável ao verdadeiro batismo porque, tal como o batismo verdadeiro, aquele redime ambas a culpa e a pena como que ex opere operato. Digo como que, porque o martírio não age por uma causalidade tão estrita [“non ita stricte”] quanto os sacramentos, mas antes por um certo privilégio por conta da semelhança dele com a Paixão de Cristo. Daí que o martírio beneficia também às criancinhas, visto que a Igreja venera os Santos Inocentes como verdadeiros mártires. Por isso Suarez corretamente ensina que a opinião contrária [i.e. a opinião de que as criancinhas não sejam capazes de se beneficiar do batismo de sangue – JSD] é no mínimo temerária. Nos adultos, todavia, a aceitação do martírio é necessária, no mínimo habitualmente, por um motivo sobrenatural.
Claro está que o martírio não é um sacramento, porque não é uma ação instituída por Cristo, e por essa mesma razão, tampouco o batismo de João foi sacramento: ele não santificou os homens, mas somente os preparou para a vinda de Cristo._____________
TRACTATUS II.
De Baptismo, & Confirmatione.
CAPUT I.
De Baptismo.
95 Quomodo distinguitur Baptismus?
96 De Baptismo Flaminis.
97 De Baptismo Sanguinis. …
95. …Baptismus igitur ex voce græca, quæ significat ablutionem, sive immersionem in aquam, distinguitur in Baptismum fluminis, flaminis, & sanguinis.
96. Infra dicemus de Baptismo fluminis, qui valde probabiliter cum S. Thom. 3.p. qu.66. art.2. Salm. De Bapt. cap. 1. n. 25. Mag. Sent. Sot. Vasq. &c. fuit institutus ante Passionem Christi Domini, tempore quo Christus baptizatus est a Joanne. Baptismus autem flaminis est perfecta conversio ad Deum per contritionem, vel amorem Dei super omnia, cum voto explicito, vel implicito veri Baptismi fluminis, cujus vicem supplet (juxta Trid. sess. 14. c. 4..) quoad culpæ remissionem, non autem quoad characterem imprimendum, nec quoad tollendum omnem reatum pœnæ: Dicitur flaminis, quia fit per impulsum Spiritus Sancti, qui flamen nuncupatur. Ita Viva de Bapt. qu.2.art. 1. num. 2. Salm. cap. 1. n. 2. cum Suar. Vasq. Val. Croix l.6. p. 1. num. 244. & alii. De Fide autem est per Baptismum flaminis homines etiam salvari, ex cap. Apostolicam. De Presb. non bapt. & Trid. sess. 6. cap. 4. Ubi dicitur neminem salvari poste sine lavacro regenerationis, aut ejus voto. Vide Petroc. pag. 142. quæst. 6.
97. Baptismus vero sanguinis est sanguinis effusio, seu mors tolerata pro Fide, aut pro alia virtute Christiana, ut docet S. Thom. 2. 2. qu. 124. art. 5. Viva loc. cit. num. 2. Croix, l.6. p. 1. num. 232. cum Avers. Gob. &c. Hic autem Baptismus æquiparatur vero Baptismo, quia quasi ex opere operato ad instar Baptismi remittit culpam & pœnam: Dicitur quasi, quia Martyrium non ita stricte operatur sicut Sacramenta, sed ex quodam privilegio ratione imitationis Passionis Christi, ut dicunt Bell. Suar. Sot. Cajet. &c. ap. Croix num.238. & fuse Petrocor. tom. 3. cap. 2. qu. 3. Ideo Martyrium prodest etiam infantibus, dum Ecclesia SS. Innocentes prout veros Martyres colit. Hinc bene docet Suar. cum aliis apud Croix num. 232. oppositum saltem temerarium. In Adultis autem requiritur acceptatio Martyrii, saltem habitualiter ex motivo supernaturali, ut Coninch. Cajet. Suar. Bon. & Croix num. 231. contra Viva num. 5. qui nullam requirit acceptationem.
Patet autem Martyrium non esse Sacramentum , quia Martyrium non est actio instituta a Christo; Et ideo nec etiam fuit Sacramentum Baptismus Joannis, qui non sanctificabat hominem, sed tantum præparabat ad Christi adventum. Viva loc. cit. num. 3.
“FEENEY-ISTA” [FINEÍSTA],
“DOS IRMÃOS DIMOND”
No Blogue Acies Ordinata
“nem haja entre vós um certo orgulho de livre exame, próprio de mentalidade heterodoxa antes que católica, em virtude do qual não se hesita em avocar ao critério do próprio juízo pessoal o que vem da Sé Apostólica”
(Papa PIO XII. Alocução “Vos omnes”, 10 Set. 1957,
AAS 49 (1957) 806s., cf. transcrição em: “wp.me/pw2MJ-2DC”).
• J. C. FENTON, O Papa Pio XII e o Tratado De Ecclesia (1958) wp.me/pw2MJ-2yg
• Sto. AFONSO DE LIGÓRIO, Sobre o Batismo (excerto da sua Teol. Moral, l. VI, n.os 95-97) (séc. XVIII) wp.me/pw2MJ-2DH
• J. S. DALY, A Grande Controvérsia sobre a Graça e o Livre Arbítrio(2007) wp.me/pw2MJ-2AO
• __________, Princípios da Controvérsia Católica Expostos e Aplicados aos Escritos dos Irmãos Dimond (199-/2006) wp.me/pw2MJ-7h
• __________, Extra Ecclesiam Nulla Salus — Fora da Igreja Não Há Salvação. Breve Exposição do Dogma, Precedida de Carta a um Feeney-ista (~1987/2006) wp.me/pw2MJ-ov#EENS
• __________, O Dogma Católico do Batismo de Desejo e o Caso das Crianças Mortas sem Batismo (2007) wp.me/pw2MJ-1Yr
• Supr. Sagr. Congr. do SANTO OFÍCIO, Carta Suprema Haec Sacra (8-VIII-1949), cit. na íntegra em: H. BELMONT, Por Que e Como o Santo Ofício Fulminou com Excomunhão, em 13 Fev. 1953, o Pe. Leonardo Feeney (2014), wp.me/pw2MJ-2np
• H. BELMONT, Um Novo Desembarque Corruptor da Fé (2014) wp.me/pw2MJ-2nx
• __________, Fora da Igreja Não Há Salvação (1980) wp.me/pw2MJ-2lS
• Oncle ARMAND, A Sagrada Eucaristia e o Neojansenismo (2011) wp.me/pw2MJ-Mn
• B. LUCIEN, “A Antiga e Constante Doutrina da Igreja” (1984) wp.me/pw2MJ-2iI
• A. CEKADA, O Batismo de Desejo e os Princípios Teológicos(2000) wp.me/pw2MJ-B
• __________, A Excomunhão do Pe. Feeney Foi Duvidosa? (1995) wp.me/pw2MJ-1Zj
• B. HARRISON, Carta de 15 Out. 2014 ao Editor de The Remnantsobre uma doutrina condenada pela Igreja e ali promovida por John Salza (2014) wp.me/pw2MJ-2uC
• R. GARRIGOU-LAGRANGE, Pré-mística Natural e Mística Sobrenatural (Roma, 1933) wp.me/pw2MJ-2gn
Dom Williamson + Heresia Feeneyista (25/05/2016)
Dom Williamson, como o próprio vídeo acima e o boletim da Capela confirmam, visita uma Capela Feeneyista para confirmá-los na fé.
Mas a pergunta que fica é: na fé de quem?
De Padre Feeney, que foi pessoalmente excomungado pelo Papa Pio XII (Pág.100) pela sua desobediência ao negar o infalível ensino Católico sobre os batismos de desejo e de sangue? Ou a fé de Dom Williamson, que promove a blasfêma Maria Valtorta (também condenada pelo santo Ofício do Papa Pio XII em 1949)???
Um coisa é certa, a confirmação dada por este bispo ou por essa capela, á grosso modo, não os confirmam na "Fé Católica", e sim numa fé heretizante ou herética.
E não foi a primeira vez que Dom Williamson visitou tal capela, ele já esteve lá em 2013. E muitos dos que estão/estiveram envolvidos com a "Desistência" desde o início, lembrarão que a "desculpa" que Dom Williamson usou na época foi a de que ele "não sabia" que eles eram Feeneyistas. Qual será a "desculpa" dessa nova visita?
Um alerta do IV Concílio de Latrão para os fanáticos defensores do sectário bispo:
CANON 3:
"Nós excomungamos e anatematizamos toda heresia que levanta contra a santa fé, ortodoxa e católica que acima explicamos; condenamos todos os hereges sob qualquer dos nomes que podem ser conhecidos, pois como eles possuem diferentes faces, no entanto, eles são ligados um ao outro pelo rabo, uma vez que em todos eles a vaidade é um elemento comum. Os condenados, sendo entregues aos governantes seculares de seus oficiais de justiça, que eles sejam abandonados, para serem punidos com a devida justiça, clérigos sendo primeiramente rebaixado de suas ordens. Quanto à propriedade dos condenados, se eles são leigos, deixem ser confiscadas; se clérigos, que seja aplicada às igrejas a partir da qual eles receberam receitas. Mas aqueles que só são suspeitos, tendo devidamente em conta a natureza da desconfiança e do caráter da pessoa, a menos que prove sua inocência por uma defesa adequada, deixem ser anatematizados e evitados por todos até que tenham feito satisfação adequada; mas se eles têm estado sob excomunhão por um ano, em seguida, deixem ser condenados como hereges. Autoridades seculares, de qualquer ofício, devem ser admoestadas e induzidas, se necessário, compelidas pela censura eclesiástica, que, como eles desejam ser estimado e contados entre os fiéis, assim, para a defesa da fé que deveriam publicamente a fazer um juramento de que eles vão se esforçar de boa fé e com o melhor de sua capacidade para exterminar nos territórios sob sua jurisdição todos os hereges apontado pela Igreja; de modo que sempre que alguém tiver assumido uma autoridade, seja espiritual ou temporal, ele seja obrigado a confirmar este decreto por juramento. Mas se um governante temporal, depois de ter sido solicitado e advertido pela Igreja, negligenciar a limpar o seu território desta imundície herética, seja excomungado pelo metropolitano e os outros bispos da província. Se ele se recusar a fazer a satisfação dentro de um ano, que o assunto seja levado ao conhecimento do Sumo Pontífice, para que o mesmo possa anunciar a regra dos subalternos excluídos de sua aliança, sendo oferecido o território para ser governado por leigos católicos, que no extermínio dos hereges, possam possuí-la sem impedimentos e preservá-la na pureza da fé; o direito, no entanto, do príncipe (Governante)) deve ser respeitado, desde que ele não ofereça qualquer obstáculo nesta matéria e permita liberdade de ação. A mesma lei deve ser observada em relação a quem não tem governantes (ou seja, são independentes). Os católicos cingidos com a cruz para o extermínio dos hereges, gozam as indulgências e privilégios concedidos para aqueles que vão em defesa da Terra Santa.
Nós decretamos que aqueles que dão credibilidade aos ensinamentos dos hereges, assim como aqueles que os aceitam, defendem e patrocinam, estão excomungados; e nós declaramos firmemente que depois que qualquer um deles forem marcados com a excomunhão, e se eles tiverem falhado deliberadamente em fazer a satisfação dentro de um ano, deixe que ele incorra ipso jure no estigma da infâmia e não os deixem ser admitidos a cargos públicos ou deliberações, não deixe que ele participe na eleição dos outros para tais ofícios, ou que use seu direito de dar testemunho em um tribunal de direito. Não deixe-o ser um intestado, para que ele não possa ter o livre exercício de fazer um testamento, e deixe-o ser privado do direito de herança. Que ninguém possa ser apelado a prestar contas a ele em qualquer assunto, e que ele preste contas aos outros. Se por ventura ele for um juiz, faça que suas decisões não tenham força, nem deixe qualquer causa ser levados à sua atenção. Se ele for um advogado, não deixe que sua ajuda de modo algum seja procurada. Se for um notário, deixe os instrumentos elaborados por ele serem considerados sem valor, pois, sendo o autor condenado, deixem que eles desfrutem de um destino similar. Em todos os casos semelhantes exigimos que o mesmo seja observado. Se, no entanto, ele for um clérigo, que ele seja deposto de todo ofício e benefício, pois quanto mais grave a culpa, mais grave deve ser o castigo infligido.
Dom Williamson & Padre Feeney |
Se alguém se recusar a evitar os ostracizados após terem sido banido pela Igreja, que sejam excomungados até que tenham feito satisfação adequada. Clérigos não poderão dar os sacramentos da Igreja a tais pestilentas pessoas, nem se atreverem a dar-lhes um enterro cristão, ou receber suas esmolas ou ofertas; caso contrário, devem ser afastados das suas funções, para a qual eles não podem ser restaurados sem um indulto especial da Sé Apostólica. Da mesma forma, todos os frequentadores, na qual também pode ser imposta esta punição, deixe seus privilégios serem anulados na medida em que a Diocese em que se atreveram perpetrar tais excessos.
Mas já que alguns, sob "a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela", como diz o Apóstolo (II Tim. 3: 5), arrogam para si mesmos a autoridade para pregar, como o mesmo Apóstolo diz: "Como pregarão se não forem enviados? " (Rom. 10:15), todos os proibidos ou não enviados, que, sem a autoridade da Sé Apostólica ou do bispo católico da localidade, presumir-se usurpar o cargo de pregar em público ou privado, deve ser excomungado e a menos que emende, e quanto mais cedo melhor, eles deverão ter uma penalidade mais adequada. Acrescentamos, além disso, que cada arcebispo ou bispo deverá, eles mesmos através de seu arquidiácono ou através de algumas outras pessoas adequadas, duas ou, pelo menos, uma vez por ano fazer as rondas de sua diocese em que o relatório diz habitar hereges, e lá compelir três ou mais homens de bom caráter ou, se considerado conveniente, toda a vizinhança, a jurar que, se alguém souber da presença de hereges ali ou outros titulares de assembleias secretas, ou que diferem da maneira comum dos fiéis na fé e moral, eles irão contar para o bispo. Este último deverá então chamar diante dele os acusados, se eles não se purgarem da matéria pela qual são acusados, ou se após a rejeição do seu erro eles caírem em sua antiga maldade, serão canonicamente punidos. Mas se algum deles pela obstinação condenável desaprovar o juramento e porventura não estiverem dispostos a jurar, a partir deste fato deixem-os ser considerados como hereges.
Desejamos, portanto, e em virtude da obediência estrita de comando, que para levar a cabo estas instruções eficazmente os bispos exercem ao longo das suas dioceses a vigilância escrupulosa se quiserem escapar da punição canônica. Se a partir de provas suficientes for aparente que um bispo é negligente ou omisso na limpeza de sua diocese do fermento da maldade herética, que ele seja deposto do ofício episcopal e deixe que outro, que irá e poderá confundir a depravação herética, ser substituído".
13/06/2016
Bishop Williamson & Maria Valtorta (Again and again!)
Catholic Candle note: The false visions of Maria Valtorta have become a contagion infecting a small number of Traditional Catholics. But this number could grow because of misguided recommendation of these false “visions”, by influential persons in Tradition. To attempt to head-off the spread of this evil, we present a short analysis of these false visions, to warn people to stay far away from them. In the original version of this article, Catholic Candle inadvertently gave the wrong citation for a quote. We have now corrected this error.
The false visions of Maria Valtorta
Condemned by the (pre-Vatican II) Catholic Church; Beloved by many conciliars
Although these visions themselves are objectively evil, we do not (and should not) judge the subjective, interior culpability of anyone connected with them, just as we must not judge the subjective culpability of anyone else committing evil.
Summa, IIa IIae, Q.60, a.4, ad 1-2; see also our treatment of rash judgment.
The book’s countless evils begin with its title
The disturbing features of Valtorta’s (false) visions, begin with the title itself: The Poem of the Man-God. This title is not traditional, fitting or reasonable! Catholics refer to our Lord’s natures in order of their dignity—and the Divine nature is infinitely greater in dignity, than the human nature. Catholics refer to our Lord as the “God-man”, not as the “man-God”. However, this title accurately reflects the books “earthy”, humanistic focus, which fits well with conciliar humanism.
Note about the title: the book originally was published anonymously over a several year period (one volume per year). The first volume was originally published under title “The Poem of Jesus”. The subsequent volumes were published under the title “The Poem of the Man-God”. (See the Wikipedia article.) For the rest of this article, we will refer to the entire book as “The Poem of the Man-God”.
Pre-Vatican II condemnation by the Church
The Holy Office (which was in charge of safeguarding the Catholic Faith) condemned The Poem of the Man-God before Vatican II and placed the book on the Index of Forbidden Books.
Shortly after the book was first compiled, it was condemned (in 1949) by Holy Office commissioners, Msgr. Giovanni Pepe and Father Berruti, O.P.. (Source: catholicculture.org.)
The Holy Office examined a new edition of the Poem and again condemned it, on December 16, 1959. The book was placed on the Index of Forbidden Books, with the decree published in the January 6, 1960 edition of the L’Osservatore Romano(reproduced below).
Supreme Congregation of the Holy Office
Decree
Proscription of Books
Wednesday, December 16, 1959
The Most Eminent and Reverend Cardinals of the Supreme Congregation of the Holy Office, to whom the safeguarding of things of the Faith and Moral is confided, after receiving the previous opinions of the Consultors, have unanimously condemned and ordered that the books by an anonymous author, in four volumes, be inscribed in the Index of Forbidden Books, the first of those books being:
Il Poema di Gesù [The Poem of Jesus] (Tipografia Editrice M. Pisani);
followed by,
Il Poema dell’Uomo-Dio [The Poem of the Man-God], (Ibidem).
On Friday of that same month and year, the Most Holy and Dignified Lord John XXIII, Pope by the grace of Divine Providence, in an audience given to the Most Eminent and Reverend Cardinal Secretary of the Holy Office, after hearing the report of the Most Reverend Fathers, approved this resolution and commanded that it be published.
Given in Rome, in the seat of the Holy Office on January 5, 1960. Sebastian Masala, Notary
[Permanent volume: Acta Apostolicae Sedis LII (1960), p. 60].
This Holy Office condemnation was accompanied and explained by a front-page article in the L’Osservatore Romano, entitled “A Badly Fictionalized Life of Jesus”. (Source: catholicculture.org.)
Enthusiasm of conciliars
After Vatican II, the Index of Forbidden Books was abolished. The Poem of the Man-Godbegan to acquire conciliar advocates, who liked the book for its “earthy”, chatty, approachable, humanistic style.
For example, one conciliar advocate was Fr. Gabriele Allegra, who has been (supposedly) “beatified” by the conciliar church, and who was a collaborator and co-author with the Arch-heretic Teilhard de Chardin. See their book: My conversations with Teilhard de Chardin on the primacy of Christ, by Gabriele Maria Allegra and Pierre Teilhard de Chardin, Franciscan Herald Press, 1971, p.8. Fr. Allegra loved The Poem of the Man-God and wrote about it often. (Source: valtorta-maria.com.)
Another conciliar advocate is (false) “visionary” of Medjugorje, Vicka Ivankovich, who declared:
Our Lady says The Poem of the Man-God is the truth. Our Lady said if a person wants to know Jesus he should read Poem of the Man-God by Maria Valtorta.
1988 Vicka Ivankovich interview.
Evil and scandalous contents
Perhaps no more need be said beyond that the book was condemned by the pre-Vatican II Church, was on the Index of Forbidden Books, and is beloved by many prominent conciliars.
Further, The Poem of the Man-God is riddled with banalities, vulgarities, blasphemies and doctrinal errors. There is continual idle talk between Our Lord, Our Lady and the Apostles.
However, we include (below) a very few examples from this shocking book, demonstrating beyond any doubt that it is evil and not from God. All citations are from the online book (to allow the reader to confirm the quotes).
Valtorta portrays Our Lord joking with St. Peter about committing impurity with His Most Pure, Ever-Virgin Mother.
Valtorta writes:
Jesus stands up and calls out loud: “Simon of Jonas, come here.”
Peter starts and rushes down the steps. “What do you want, Master?”
“Come here, you usurper and corrupter!”
“Me? Why? What have I done, Lord?”
“You have corrupted My Mother. That is why you wanted to be alone. What shall I do with you?”
Jesus smiles and Peter recovers his confidence. “You really frightened me! Now You are laughing.”
Vol. 2, p. 185.
Valtorta slanders Our Lady’s knowledge of her own sinlessness.
Valtorta (falsely) quotes Immaculate Mary as saying “I did not know I was without stain!” Volume 1, p.50.
Valtorta asserts that Our Lady thought (like the Arch-Heretic Luther) that it is good to sin out of love of God.
Luther declared: Sin boldly, but believe more boldly. Letter #99, Saemmtliche Schriften.
Valtorta (falsely) has Our Lady uttering the similar blasphemous thought that God loves us more for sinning:
[supposed BVM]: “Tell Me, mummy, can one be a sinner out of love of God?”
[supposed St. Anne]: “What are you saying, my dear? I don't understand you.”
[supposed BVM]: “I mean: to commit a sin in order to be loved by God, Who becomes the Savior. Who is lost, is saved. Isn’t that so? I would like to be saved by the Savior to receive His loving look.”
Vol. 1, n. 7, p. 23.
Valtorta falsifies the sin of our first parents.
In the Garden of Eden, Adam and Eve had original justice and innocence, and their passions could not be aroused to act against reason. Summa, Ia, Q.95, a.2.
Contradicting this Catholic dogma, Valtorta writes that Our Lord gave this erotic description of Eve’s first sin when she sees the snake:
With his venomous tongue Satan blandished and caressed Eve’s limbs and eyes… Her flesh was aroused … The sensation is a sweet one for her. … And “she understood.” Now Malice was inside her and was gnawing at her intestines. She saw with new eyes and heard with new ears the habits and voices of beasts. And she craved for them with insane greed. She began the sin by herself. She accomplished it with her companion.
Vol. 1, n. 17, p. 49.
Valtorta’s heretical opinion about the essential joy of heaven
The Church teaches that the essential joy of heaven is the intellectual vision of God in His Essence. Summa Supp., Q.90, a.3. Any other joy of heaven is an “extra” which is merely accidental. Id.
Contradicting this, Valtorta declares that half the joy of heaven is being with Our Lady:
the joy of Paradise would be halved … if Paradise in future should not have the living Lily [Our Lady] in whose bosom are the three pistils of fire of the Divine Trinity— the light, perfume, and harmony …
Vol. 3, p. 367.
Valtorta falsely says Our Lady is second, below St. Peter, in the Church hierarchy.
Valtorta (falsely) has “Our Lord” tell His mother that she will “be second to Peter with regard to ecclesiastical hierarchy”. Vol. 4, p.146.
This is utterly false! Although Our Lady surpasses St. Peter (and all other creatures) in holiness, she has never had any part in the hierarchy of the Church.
Valtorta’s scandalously portrays Our Lord as taking revolting, unnatural liberties with the Apostles.
Valtorta becomes especially disgusting in her false portrayal of Our Lord’s relationship with His Apostles.
Let one disgusting incident suffice:
Valtorta describes Our Lord as kissing St. John while he is “half-naked”, lying on his bed. She says St. John is “panting”, “inflamed by his love” and “exhausted by his ardor”. She says Our Lord “caresses him, burning with love Himself.”
Vol. 2, pp. 57-58.
Of course, the book’s blind defenders will say that all of this was meant in a (supposed) “spiritual” sense. We trust you (the reader) will not be blind and not be led by the blind, because we don’t want you to fall with them, into the pit.
Conclusion
Stay far away from this evil book and this false visionary!