Esta é uma reprodução fotográfica de um Missa Romano de 1558 , publicada doze anos antes da QuoPrimum. Nela (veja risco preto embaixo na página 2 e ao alto página 3) a oração de Sexta-Feira Santa para a conversão dos Judeus aparece exatamente como sempre foi até o Papa João XXIII. Não deveríamos nos inflamar pela tentativa de abolição de uma oração litúrgica de tão longa data?
A Nova Oração da Sexta-feira Santa
Por John Vennari
Apenas sete meses depois da liberação da Missa em Latim Motu Proprio, Papa Bento XVI golpeou a tradicional oração de Sexta-feira Santa para os Judeus do Missal e substituiu-a por uma nova. Essa mudança indevida da oração me enche de tristeza. Eu não posso jubilar-me por ela.
Por que essa antiga e venerável oração foi sacrificada? Se Santa Teresa d' Avila dizia dar a vida por uma só rúbrica da Missa, não deveríamos nos inflamar pela tentativa de abolição de uma oração litúrgica de tão longa data? Deveríamos aceitar a retirada de mais um pedaço de nossa herança sagrada tão facilmente?
A Nova Oração da Sexta-feira Santa
Por John Vennari
Apenas sete meses depois da liberação da Missa em Latim Motu Proprio, Papa Bento XVI golpeou a tradicional oração de Sexta-feira Santa para os Judeus do Missal e substituiu-a por uma nova. Essa mudança indevida da oração me enche de tristeza. Eu não posso jubilar-me por ela.
Por que essa antiga e venerável oração foi sacrificada? Se Santa Teresa d' Avila dizia dar a vida por uma só rúbrica da Missa, não deveríamos nos inflamar pela tentativa de abolição de uma oração litúrgica de tão longa data? Deveríamos aceitar a retirada de mais um pedaço de nossa herança sagrada tão facilmente?
Uma reprodução fotográfica da Sexta-feira Santa do Missal Romano de 1558 aparece no alto desta página. Este missal, publicado doze anos antes da Quo Primum do Papa São Pio V, expõe a exata mesma oração para os Judeus usada por séculos até o Papa João XXIII.
A oração tradicional da Sexta-feira Santa para os Judeus é de linhagem anciã. É parte de nosso patrimônio Católico por 700 anos, e provavelmente por muito mais tempo.1 Foi rezada por Santa Joana d'Arc, Santa Bernardete de Senna, São Charles Borromeo, os pais do Concílio de Trento e Santa Jane Frances de Chantal. Rezada por Santo Ignácio de Loyola, por Santo Afonso Liguori, por São José de Cupertino, por São João MariaVianney, por Santa Teresinha, os pais do Vatican I e pelo Papa São Pio X.
Sob Papa Pio XI, um grupo católico chamado os "amigos de Israel" quiseram a palavra "perfídios" removida da oração de Sexta-feira Santa para satisfazerem os Judeus . O Santo Ofício recusou baseado na "respeitável antiguidade" e assim exclui qualquer reforma. O Santo Ofício ordenou: "nada deve ser modificado", uma desição apoiada pelo Papa Pio XI.
A oração tradicional da Sexta-feira Santa para os Judeus é de linhagem anciã. É parte de nosso patrimônio Católico por 700 anos, e provavelmente por muito mais tempo.1 Foi rezada por Santa Joana d'Arc, Santa Bernardete de Senna, São Charles Borromeo, os pais do Concílio de Trento e Santa Jane Frances de Chantal. Rezada por Santo Ignácio de Loyola, por Santo Afonso Liguori, por São José de Cupertino, por São João MariaVianney, por Santa Teresinha, os pais do Vatican I e pelo Papa São Pio X.
Sob Papa Pio XI, um grupo católico chamado os "amigos de Israel" quiseram a palavra "perfídios" removida da oração de Sexta-feira Santa para satisfazerem os Judeus . O Santo Ofício recusou baseado na "respeitável antiguidade" e assim exclui qualquer reforma. O Santo Ofício ordenou: "nada deve ser modificado", uma desição apoiada pelo Papa Pio XI.
Os homens da Igreja, numa idade mais sã do que a presente, tratou essa venerável oração como sagrada, intocável. No pontificado do Papa Pio XI, por exemplo, um grupo católico chamado "Amigos de Israel", quis remover a palavra "pefídio" da oração de Sexta-feira Santa para que os Judeus que reivindivicavam o fim do anti-Semitismo. Cardeal Merry Del Val, secretário do Santo Ofício, recusou. Explicou que a liturgia da Semana Santa volta aos "respeitáveis dias da antiguidade", e exclui assim toda reforma.2 O Santo Ofício decretou “Nihil esse innovandum - nada deve ser modificado”. O Papa Pio XI endossou a decisão do Santo Ofício e fortificou-a com esclarecimentos numerosos. Os proponentes do "Amici Israel" foram obrigados a rejeitar seu objetivo e a associação foi dissolvida.3
Nesses últimos quarenta anos na Igreja, entretanto, devido a ganância por mudanças e novidades, marca registrada doVaticano II, mesmo os bons católicos perderam o sentido da imutabilidade da sagrada liturgia Católica. Nós perdemos a reverência do nosso Rito Sagrado, que era integral à fé de nossos antepassados católicos. O aggiornamento contínuo é outro fator preponderante do mundo católico desde o Concílio, uma superstição prende agora as mentes daqueles em lugares elevados fazendo-os pensarem poder resolver sérios problemas litúrgicos com mais e mais mudanças litúrgicas.
A Controvérsia da Sexta-feira Santa
Imediatamente depois da liberação da Missa em Latim Motu Proprio (e também nas semanas que antecederam sua liberação), os grupos judaicos queixaram-se sobre a reaparição da tradicional oração de Sexta-feira Santa dentro das estruturas diocesanas numa escala mundial. Isto não é surpresa, por séculos, inúmeros judeus desprezam as orações da Sexta-feira Santa.
Mas estes são os dias de diálogo, de compartilhar e escutar reciprocamente, e grupos judaicos "compartilham" de uma maneira feroz. O Vaticano pareceu pronto a escutar.
De modo que em 17 de Julho, 2007, depois de dez dias da liberação do Motu Proprio . O secretário de estado do Vaticano Cardeal Bertone indicou publicamente que as orações da tradicional Sexta-feira Santa talvez será substituída pela oração de 1970 para os Judeus, contidas nas cerimônias do Novus Ordo.4 Boatos da mudança na oração apareceram e desapareceram ao longo dos meses, e reapareceram no início de Janeiro. Msgr. Perl da comissão do Vaticano Ecclesia Dei chamou a controvérsia a respeito de um "problema artificial", e que no momento nada ainda teria sido feito e provavelmente nunca farão nenhuma mudança.5
Ao desenrolar do desfecho, Cardeal Bertone estava errado, porque a oração de 1970 (do Novo Ordo) não foi introduzida na Missa Tridentina; e Msgr. Perl errou em sua projeção de que provavelmente nada seria feito a respeito das orações da Sexta-feira Santa.
Ao contrário do que pensou o Cardeal e o Monsenhor, Papa Bento XVI compôs uma nova oração para a Sexta-feira Santa e requisitou uso imediato da mesma, isto é, para a Semana Santa de 2008 e em diante(veja o quadrado no final contendo a mais nova oração da Semana Santa para os Judeus). A nova oração, como é característico das muitas ações do Papa Bento XVI, tem aspectos positivos e aspectos negativos. Nós olharemos primeiramente os aspectos positivos.
Aspectos positivos da nova oração:1) Parece reafirmar o ensino tradicional católico da necessidade de converção dos Judeus - o primeiro Papa pós conciliar a fazer este ato.
A oração do Papa Bento XVI não é a insípida oração de 1970 (do Novo Ordo) que reza para que os Judeus "continuem a crescer no amor de Seu nome e fiél a Sua aliança" mas retem o título: "para a conversão dos Judeus". É seguro dizer que isso é algo que o Papa João Paulo II, cujo apaziguamento frente aos Judeus era legendário, nunca publicaria-a.
2) Enfureceu os grupos judaicos, fazendo com que alguns considerem suspender o enganador diálogo Católico-Judaico praticado desde o Concílio. A Assembléia de Rabinos italiano anunciou a necessidade de uma pausa para a reflexão no diálogo com os católicos após a modificação da oração da Sexta-feira Santa para os Judeus. Chamou a modificação do Papa Bento de "abandono das condições básicas para o diálogo". A Assembléia afirmou isso em uma nota assinada por seu presidente, Rabino Giuseppe Lara.6 . Em uma reunião em 10-14 de fevereiro em Washington, a assembléia de rabinos deve votar em uma definição de esboço, que, sujeito à revisão, o grupo diz estar "desanimado e profundamente pertubado em saber que o Papa Bento XVI revisou o texto de 1962 da Missa em Latim, retendo a rúbrica, 'Para a conversão dos Judeus'."7
. Rabino chefe em Roma, Riccardo Segni chamou a oração revisada de "um sério passo para trás que levanta obstáculos fundamentais" para as relações Católicas-Judaicas, e que pôs décadas de progresso em dúvida.8
. Abe Foxman da liga anti- difamação queixou-se, "Enquanto nós apreciamos que certa linguagem precária foi removida da nova versão da Sexta-feira Santa para a conversão dos Judeus no Missal Romano de 1962, nós estamos profundamente incomodados e decepcionados que a estrutura e a intenção de petição á Deus para que os Judeus aceitem Jesus como Senhor estiveram mantidas intacta. Alterações da linguaguem sem mudança da intenção da oração de 1962 são revisões comésticas, reteram o aspecto muis pertubador para os Judeus, a saber o desejo de terminar a distinta maneira de vida judaica .Continuam ainda com a oração "para a conversão dos Judeus", isso é uma grande afastamento dos ensinos e das ações do Papa Paulo VI, do Papa João Paulo II, e de numerosos documentos católicos autoritários, including Nostra Aetate.9 Deve-se anotar que em 1999, eu atendi uma noite de diálogo Católico-Judaico em East Aurora, NY. Os palestrantes eram Dennis McManus da USCCB e Rabinoi Leon Klenicki da liga Anti-Defamação. Durante a noite, um dos palestrantes queixou-se até mesmo em relação a oração de 1974 da Sexta-feira Santa aos jews, dizendo que era melhor que as versões de 1962, mas que o "subtexto era ainda anti-Judeu"
Em uma veia similar, em novembro 2000, o instituto para estudos cristãos e judaicos em Baltimore promoveu um simpósio em que o anti-Semitismo alegado na paixão de São João de Bach foi estudado. O simpósio era intitulado "Quando as palavras machucam: O Evagelho de João, a música de Bach e a intolerância religiosa"; pelo menos quatro papéis que falavam da paixão de São João de Bach foram entregues como parte de uma "herança de ódio religioso".10
Estes exemplos demonstram que não é uma grande façanha ofender determinados grupos judaicos, afinal eles ofendem-se facilmente.
3) Parece abalar o ensino de João Paulo II de que os Judeus tem sua própria e válida Aliança, aparte daquela de Cristo. Se os Judeus estão furiosos porque se pede para "aceitar Jesus como Senhor", este então é um aspecto positivo da oração, coisa que em 26 anos de papado de João Paulo II nunca foi sugerido em um curso de ação á eles. Lembra-se aos Judeus que sua própria "aliança" (que, de acordo com o verdadeiro ensino católico é obsoleto e sucedido pela Nova Aliança) não é suficiente para a salvação.
4) Pode ensinar a Bento XVI uma dura lição na verdadeira natureza do diálogo Judeu-Católico.. Misture estes grupos judaicos de qualquer maneira e veremos suas garras. Se este episódio ajudar demonstrar ao Papa a falsidade do diálogo inter-religioso, se o Papa perceber verdadeiramente como anti-Cristo estes grupos são, então isso será um ganho. Uma palavra deve ser dita sobre a folga atual dos grupos judaicos. Não pode haver nenhuma dúvida que o Papa Bento XVI estava sob uma pressão tremenda destas organizações para fazer algum tipo de mudança na oração. A pressão deve ser de um valor que nós mal podemos imaginar. Uma fonte pero do Vaticano, cujo nome eu não tenho a permissão de divulgar, disse que a maioria das decisões favoráveis aos Judeus durante o reinado do Papa João Paulo II eram decretados através de algum formulário ameaçador. Do mesmo modo, o autor católico Jean Madiran, comentou em "Jewish problem" (O problema Judeu) dentro da Igreja. Na edição de março de 1986 da Itineraires, comentando em um radical pró-judeu liberado pelo Vaticano,11 Sr. Maderin escreveu "em 1972, nós tínhamos escrito publicamente a Paulo VI mostrando nossa visão que, no presente momento é como se a Igreja militante fosse um país ocupado por um poder extrangeiro. A partir daquele tempo a Igreja não tem cessado de dar a impressão que é uma Igreja ocupada. Mas ocupada por quem? Nós hoje somos levados a suspeitar que é pelo Judaismo....12
Assim, se acreditamos que a nova oração da Sexta-feira Santa é uma boa idéia, o Papa é merecedor de nossa simpatia e suporte se, em conseqüência da publicação desta nova oração, for atacado pelos antigos inimigos de Cristo. Nós poderíamos escrever incitando-o a começar a aplicar em todas as coisas o maxim do grande contra-revolucionista do século XIX, Msgr. Henri Delassus que disse: "o papel do clero no mundo, o papel do clero junto aos fiéis, é o de criar tendências em torno das verdadeiras idéias, sem perguntar se estas idéias são atrativas a multidão. Isto é o que os Apóstolos fizeram .13
Agora passamos para o que eu considero ser os aspectos negativos da nova oração. Estes são mais numerosos.
Aspectos negativos da nova oração:
Nesses últimos quarenta anos na Igreja, entretanto, devido a ganância por mudanças e novidades, marca registrada doVaticano II, mesmo os bons católicos perderam o sentido da imutabilidade da sagrada liturgia Católica. Nós perdemos a reverência do nosso Rito Sagrado, que era integral à fé de nossos antepassados católicos. O aggiornamento contínuo é outro fator preponderante do mundo católico desde o Concílio, uma superstição prende agora as mentes daqueles em lugares elevados fazendo-os pensarem poder resolver sérios problemas litúrgicos com mais e mais mudanças litúrgicas.
A Controvérsia da Sexta-feira Santa
Imediatamente depois da liberação da Missa em Latim Motu Proprio (e também nas semanas que antecederam sua liberação), os grupos judaicos queixaram-se sobre a reaparição da tradicional oração de Sexta-feira Santa dentro das estruturas diocesanas numa escala mundial. Isto não é surpresa, por séculos, inúmeros judeus desprezam as orações da Sexta-feira Santa.
Mas estes são os dias de diálogo, de compartilhar e escutar reciprocamente, e grupos judaicos "compartilham" de uma maneira feroz. O Vaticano pareceu pronto a escutar.
De modo que em 17 de Julho, 2007, depois de dez dias da liberação do Motu Proprio . O secretário de estado do Vaticano Cardeal Bertone indicou publicamente que as orações da tradicional Sexta-feira Santa talvez será substituída pela oração de 1970 para os Judeus, contidas nas cerimônias do Novus Ordo.4 Boatos da mudança na oração apareceram e desapareceram ao longo dos meses, e reapareceram no início de Janeiro. Msgr. Perl da comissão do Vaticano Ecclesia Dei chamou a controvérsia a respeito de um "problema artificial", e que no momento nada ainda teria sido feito e provavelmente nunca farão nenhuma mudança.5
Ao desenrolar do desfecho, Cardeal Bertone estava errado, porque a oração de 1970 (do Novo Ordo) não foi introduzida na Missa Tridentina; e Msgr. Perl errou em sua projeção de que provavelmente nada seria feito a respeito das orações da Sexta-feira Santa.
Ao contrário do que pensou o Cardeal e o Monsenhor, Papa Bento XVI compôs uma nova oração para a Sexta-feira Santa e requisitou uso imediato da mesma, isto é, para a Semana Santa de 2008 e em diante(veja o quadrado no final contendo a mais nova oração da Semana Santa para os Judeus). A nova oração, como é característico das muitas ações do Papa Bento XVI, tem aspectos positivos e aspectos negativos. Nós olharemos primeiramente os aspectos positivos.
Aspectos positivos da nova oração:1) Parece reafirmar o ensino tradicional católico da necessidade de converção dos Judeus - o primeiro Papa pós conciliar a fazer este ato.
A oração do Papa Bento XVI não é a insípida oração de 1970 (do Novo Ordo) que reza para que os Judeus "continuem a crescer no amor de Seu nome e fiél a Sua aliança" mas retem o título: "para a conversão dos Judeus". É seguro dizer que isso é algo que o Papa João Paulo II, cujo apaziguamento frente aos Judeus era legendário, nunca publicaria-a.
2) Enfureceu os grupos judaicos, fazendo com que alguns considerem suspender o enganador diálogo Católico-Judaico praticado desde o Concílio. A Assembléia de Rabinos italiano anunciou a necessidade de uma pausa para a reflexão no diálogo com os católicos após a modificação da oração da Sexta-feira Santa para os Judeus. Chamou a modificação do Papa Bento de "abandono das condições básicas para o diálogo". A Assembléia afirmou isso em uma nota assinada por seu presidente, Rabino Giuseppe Lara.6 . Em uma reunião em 10-14 de fevereiro em Washington, a assembléia de rabinos deve votar em uma definição de esboço, que, sujeito à revisão, o grupo diz estar "desanimado e profundamente pertubado em saber que o Papa Bento XVI revisou o texto de 1962 da Missa em Latim, retendo a rúbrica, 'Para a conversão dos Judeus'."7
. Rabino chefe em Roma, Riccardo Segni chamou a oração revisada de "um sério passo para trás que levanta obstáculos fundamentais" para as relações Católicas-Judaicas, e que pôs décadas de progresso em dúvida.8
. Abe Foxman da liga anti- difamação queixou-se, "Enquanto nós apreciamos que certa linguagem precária foi removida da nova versão da Sexta-feira Santa para a conversão dos Judeus no Missal Romano de 1962, nós estamos profundamente incomodados e decepcionados que a estrutura e a intenção de petição á Deus para que os Judeus aceitem Jesus como Senhor estiveram mantidas intacta. Alterações da linguaguem sem mudança da intenção da oração de 1962 são revisões comésticas, reteram o aspecto muis pertubador para os Judeus, a saber o desejo de terminar a distinta maneira de vida judaica .Continuam ainda com a oração "para a conversão dos Judeus", isso é uma grande afastamento dos ensinos e das ações do Papa Paulo VI, do Papa João Paulo II, e de numerosos documentos católicos autoritários, including Nostra Aetate.9 Deve-se anotar que em 1999, eu atendi uma noite de diálogo Católico-Judaico em East Aurora, NY. Os palestrantes eram Dennis McManus da USCCB e Rabinoi Leon Klenicki da liga Anti-Defamação. Durante a noite, um dos palestrantes queixou-se até mesmo em relação a oração de 1974 da Sexta-feira Santa aos jews, dizendo que era melhor que as versões de 1962, mas que o "subtexto era ainda anti-Judeu"
Em uma veia similar, em novembro 2000, o instituto para estudos cristãos e judaicos em Baltimore promoveu um simpósio em que o anti-Semitismo alegado na paixão de São João de Bach foi estudado. O simpósio era intitulado "Quando as palavras machucam: O Evagelho de João, a música de Bach e a intolerância religiosa"; pelo menos quatro papéis que falavam da paixão de São João de Bach foram entregues como parte de uma "herança de ódio religioso".10
Estes exemplos demonstram que não é uma grande façanha ofender determinados grupos judaicos, afinal eles ofendem-se facilmente.
3) Parece abalar o ensino de João Paulo II de que os Judeus tem sua própria e válida Aliança, aparte daquela de Cristo. Se os Judeus estão furiosos porque se pede para "aceitar Jesus como Senhor", este então é um aspecto positivo da oração, coisa que em 26 anos de papado de João Paulo II nunca foi sugerido em um curso de ação á eles. Lembra-se aos Judeus que sua própria "aliança" (que, de acordo com o verdadeiro ensino católico é obsoleto e sucedido pela Nova Aliança) não é suficiente para a salvação.
4) Pode ensinar a Bento XVI uma dura lição na verdadeira natureza do diálogo Judeu-Católico.. Misture estes grupos judaicos de qualquer maneira e veremos suas garras. Se este episódio ajudar demonstrar ao Papa a falsidade do diálogo inter-religioso, se o Papa perceber verdadeiramente como anti-Cristo estes grupos são, então isso será um ganho. Uma palavra deve ser dita sobre a folga atual dos grupos judaicos. Não pode haver nenhuma dúvida que o Papa Bento XVI estava sob uma pressão tremenda destas organizações para fazer algum tipo de mudança na oração. A pressão deve ser de um valor que nós mal podemos imaginar. Uma fonte pero do Vaticano, cujo nome eu não tenho a permissão de divulgar, disse que a maioria das decisões favoráveis aos Judeus durante o reinado do Papa João Paulo II eram decretados através de algum formulário ameaçador. Do mesmo modo, o autor católico Jean Madiran, comentou em "Jewish problem" (O problema Judeu) dentro da Igreja. Na edição de março de 1986 da Itineraires, comentando em um radical pró-judeu liberado pelo Vaticano,11 Sr. Maderin escreveu "em 1972, nós tínhamos escrito publicamente a Paulo VI mostrando nossa visão que, no presente momento é como se a Igreja militante fosse um país ocupado por um poder extrangeiro. A partir daquele tempo a Igreja não tem cessado de dar a impressão que é uma Igreja ocupada. Mas ocupada por quem? Nós hoje somos levados a suspeitar que é pelo Judaismo....12
Assim, se acreditamos que a nova oração da Sexta-feira Santa é uma boa idéia, o Papa é merecedor de nossa simpatia e suporte se, em conseqüência da publicação desta nova oração, for atacado pelos antigos inimigos de Cristo. Nós poderíamos escrever incitando-o a começar a aplicar em todas as coisas o maxim do grande contra-revolucionista do século XIX, Msgr. Henri Delassus que disse: "o papel do clero no mundo, o papel do clero junto aos fiéis, é o de criar tendências em torno das verdadeiras idéias, sem perguntar se estas idéias são atrativas a multidão. Isto é o que os Apóstolos fizeram .13
Agora passamos para o que eu considero ser os aspectos negativos da nova oração. Estes são mais numerosos.
Aspectos negativos da nova oração:
1) Por que a oração teve que ser mudada?
A oração para a conversão dos Judeus é de uso muito antigo. Era necessário mudá-la? Não poderiam ter feito uma curta defesa teológica na futura instrução sobre a execução da Summorum Pontificum para manter-se a oração original? Esta seria uma declaração válida do ensino tradicional sem mudar a antiga oração, e renderia todos os resultados positivos mencionados. Como já declaramos, no Missal de 1558 retratado acima --publicado doze anos antes da Quo Primum-- contém a mesma exata oração para os Judeus que a Igreja usou continuamente até a época de João XXIII. A oração em si, perfeita dotrinalmente, foi parte do Sagrado Rito da Igreja por mais de 700 anos. Deveríamos então nos livrar tão prontamente desta antiga e venerável oração devido à pressão daqueles que são anti- Cristo? A oração tradicional está sendo retirada dos únicos círculos em que pode ser mantido vivo.
2) O fim da nova oração está aberto à má interpretação.
A oração original, usada por séculos, não era ambígua em sua intenção para a conversão dos Judeus. Agora, devido à referência da "aceitação completa dos Gentis" colocada no fim da nova oração, pessoas estão debatendo se o Papa pretende em sua oração a conversão dos Judeus somente no fim dos tempos. Eu não digo que esta interpretação de "no fim dos tempos" é a intenção do Papa, como também não sei se é de qualquer outra maneira. Eu simplesmente aponto que o debate habita aonde antes não habitava. Comentando a nova oração, disse o Cardeal Kasper, "Nós pensamos razoavelmente que esta oração não pode ser um obstáculo para dialogar porque reflete a fé da Igreja e, além disso, os Judeus têm orações em seus textos liturgicos que nós católicos não gostamos". Disse também que "Tenho que dizer que não compreendo porque os Judeus não podem aceitar que nós possamos usar da nossa liberdade para formular nossas orações".
Kasper diz mais adiante, "Quando o Papa agora fala da conversão dos Judeus, deve compreender-se isto corretamente. Cita o décimo primeiro capítulo da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos. Lá o Apóstolo diz que nós como os cristãos esperamos, que quando a "aceitação completa pelos Gentis" adentrar na Igreja, aí toda Israel estará então convertida. Isso é uma esperança escatalógica do fim dos tempos, e assim não significa que nós temos a intenção de perseguir a conversão dos Judeus como se persegue a conversão do Gentis (pagãos)"..14
Esta última declaração de Kasper, por alguma razão, foi removida do Website de Haaretz que a relatou inicialmente. De qualquer modo, o debate continua a respeito de quais são as verdadeiras intenções do Papa Bento XVI. Nós mudamos da certeza para a incerteza. Isso é ainda mais preocupante se nós considerarmos algumas declarações inovadoras do Cardeal Ratzinger do livro "Várias religiões, Uma Aliança";15 no documento do Vaticano The Jewish People and Their Scripture in the Christian Bible (O povo Judeu e suas escrituras na Bíblia Cristã);16 e em sua entrevista-livro em 2003: "God in the world" (Deus no mundo),17 nenhum deles mencionam a necessidade dos Judeus se converterem à verdadeira e única Igreja de Cristo para suas salvações.
Kasper diz mais adiante, "Quando o Papa agora fala da conversão dos Judeus, deve compreender-se isto corretamente. Cita o décimo primeiro capítulo da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos. Lá o Apóstolo diz que nós como os cristãos esperamos, que quando a "aceitação completa pelos Gentis" adentrar na Igreja, aí toda Israel estará então convertida. Isso é uma esperança escatalógica do fim dos tempos, e assim não significa que nós temos a intenção de perseguir a conversão dos Judeus como se persegue a conversão do Gentis (pagãos)"..14
Esta última declaração de Kasper, por alguma razão, foi removida do Website de Haaretz que a relatou inicialmente. De qualquer modo, o debate continua a respeito de quais são as verdadeiras intenções do Papa Bento XVI. Nós mudamos da certeza para a incerteza. Isso é ainda mais preocupante se nós considerarmos algumas declarações inovadoras do Cardeal Ratzinger do livro "Várias religiões, Uma Aliança";15 no documento do Vaticano The Jewish People and Their Scripture in the Christian Bible (O povo Judeu e suas escrituras na Bíblia Cristã);16 e em sua entrevista-livro em 2003: "God in the world" (Deus no mundo),17 nenhum deles mencionam a necessidade dos Judeus se converterem à verdadeira e única Igreja de Cristo para suas salvações.
3) A divisão entre os católicos tradicionais.
Em um discurso que dei a respeito do Papa Bento XVI apenas duas semanas após sua eleição, alertei do perigo dele rachar o movimento tradicional em dois. Isto parece estar acontecendo. É certo que a divisão atual não é de uma natureza que derruba longas amizades,mas é sim uma divisão papal. Alguns estão curiosos para saber se a Sociedade São Pio X estará dividida internamente nesse determinado assunto. Isto é um motivo de preocupação se consideramos que Cardeal Ratzinger esteve ricamente associado com o movimento traditional por mais de vinte anos. Teve contato com nossos líderes, sabe nossos interesses, nossas psicologias, nossos medos, nossas suspeitas, nossos temperamentos. Ele está bem ciente do movimento traditionalista, e das várias personalidades nele contidas. Como não poderia prever a consternação e a divisão que inevitavelmente fomentariam no campo traditional emitindo a nova oração da Sexta-feira Santa?
4) A Missa Tridentina aberta á mudanças.
Em uma recente coluna sobre a nova oração da Sexta-Feira Santa, o repórter do 'national catholic' John Allen, mencionou que os católicos tradicionais serão perturbados não tanto pela nova oração em si, mas "pelo precedente de que a Missa pode ser mudada em resposta à pressão externa". Allen continua, "alguns peritos litúrgicos, por sinal, pensam que este pode ser o significado durador da decisão do Papa". Como alguém colocou para mim esta semana, isso mostra que o missal de 62 pode ser reformado, que não é inviolável ou congelado no tempo '..18 Muitos católicos que recordam o princípio do gradualismo aplicado a liturgia nos anos 60, temem que esta nova oração possa ser como as poucas linhas que ainda seguram a corda já desgastada, uma abertura para que mais mudanças venham. Há bastante católicos que ainda recordam dos anos 60 aonde mudança após mudança foi aceita gradualmente porque as mudanças iniciais não eram necessariamente heréticas inicialmente. Em consequência disso, um proeminente tradicionalista leigo colocou para mim: “Será que cometeremos agora o mesmo erro”?
5) Mais significativas imagens católicas desaparecendo.
Na ansiã obra de arte Igreja, nós encontramos a mulher com os olhos vendados como imagem da cegueira da Sinagoga. Os proponentes católicos de hoje do diálogo católico-judaico empenharam-se desde o momento de Vatican II em remover toda imagem católico de um modo que as novas gerações não tenham nenhuma idéia o que estas imagens significam/simbolizam. A remoção da referência da "cegueira" na nova oração presta serviços de manutenção para ajudar àqueles que desejam apagar toda iconografia católica.
6) Perfeita oração alterada: Insípida oração intocada
A oração de 1962 que reflete o ensino da Igreja, e é virtualmente fiél 20 à prática litúrgica da Igreja por mais de 700 anos, é alterada substancialmente. Entretanto, a oração dotrinalmente deficiente da Sexta-feira Santa do Novus Ordo, em que o ministro reza para que os Judeus "continuem a crescer no amor de Seu nome e fiél á sua aliança" ficou intocável. Muitos católicos querem saber porque a oração Tridentina que não necessita nenhuma correção foi corrigida., e porque que a oração de 1970, que necessita desesperadamente correção, é deixada inalterada.
Continuidade através da mudança?
m fazer tais comentários acima, sei que falo para muitos católicos preocupados -padres e leigos- quem estão perturbadas com este último desenvolvimento da Sexta-Feira Santa. Estes católicos querem saber porque tiveram que fazer essa troca; trocar a oração tradicional por uma nova, mesmo essa nova oração não sendo herética. De onde veio este pricípio da "continuidade através da mudança"? Infelizmente, o velho Roma locuta est, causa finite est perdeu muita de sua força para um grande número de católicos cansados pelas batalhas, especialmente no que diz respeito à introdução de novidades. Isto não é devido a nenhum sentido de rebelião ou falta de piedade filial da parte deles. Ao contrário, isso se deve ao fato que nos últimos 40 anos, Pontífices pós-Conciliares abusaram de suas autoridades agindo mais como Apótolos das novidades do que Apóstolos de Cristo.
O Papa Bento XVI, apenas duas semanas há, estabeleceu um outro precedente ecumênico, comemorando um serviço em Roma da "Semana da Unidade Cristã" com Samuel Kobia (foto ao lado)21, "Secretário Geral do Conselho Mundial das igrejas" ao seu lado . Algo nunca feito antes que arrancou louvores de Jornais Ecumênicos, e algo que o Papa São Pio X condenaria com impiedosa severidade.
Os 40 anos de promoção das atividades e das idéias condenadas previamente pelo perene magistério traiu a confiança dos fiéis. Nada demora mais tempo do que reparar uma confiança perdida. Os católicos que estão precavidos da mais nova mudança da Sexta-feira Santa não podem ser responsabilizados por seus cuidados e desconfianças. Em relação a estas desconfianças, vale a pena repetir a decisão do Santo Ofício de Pio XI que declarou que a liturgia da Sexta-feira Santa data aos "respeitáveis dias da antiguidade", excluindo assim qualquer reforma: "nada deve ser modificado".
Para concluir, falando por mim, não digitarei a nova oração da Sexta-feira Santa em um pequeno cartão para inserí-lo em meu Missal, mas rezarei a oração antecedente a João XXIII, assim como São Maximiliano Kolbe, São Charles Borromeo, Santa Teresa d'Avila, São Francisco Sales, Santo Isaac Jogue, São Geraldo Majella, Santa Margarete Maria Alocoque, São Domingos Sávio e todos os fiéis católicos fizeram por mais de 700 anos.
Original: http://www.cfnews.org/goodfriday.htm
Ps: Tradução não-oficial. Adição da foto de Abe Foxman e o Papa Bento XVI enquanto Cardeal.
1 St. Pius V’s Quo Primum maintained all Catholic liturgies in use for at least 200 years prior to 1570.
2 The Cardinal explained that the word “perfidus” in the ancient rite bring expressed “the detestation of the rebellion and treason” of the chosen people.
3 The decree of dissolution was written by Pius XI and contained a sharp condemnation of racially motivated anti-Semitism. See:Zenit: German: “Karfreitagsfürbitte - eine lange Geschichte”, Feb. 6, 2008. Translation supplied by “Catholic Church Conservation”.
4 “Vatican: We May Drop Revived Prayer Offensive to Jews”, Reuters, July 17, 2007.
7 “Conservative Rabbis to Vote on Resolution Criticizing Pope's Revision of Prayer”, New York Times, Feb. 7, 2008.
8 “Decision to Retain Jewish Conversion Prayer Criticized”, Irish Times, Feb. 7, 2008.
9 Prayer for Conversion of Jews Remains Troubling Despite Vatican Changes. ADL Press Release. Published in Targeted News Service, Feb. 5, 2008
10 Service International de Documentation Judeo-Chretienne (SIDIC), Vol. XXXIV, No. 3 - 2001, pp. 19-28.
11 “Notes for a Correct Presentation of Jews and Judaism in the preaching and Catechesis of the Cathlic Church”. Issued by the Vatican’s Pontirical Council for Promoting Christian Unity under Johannes Cardinal Willibrands, 1986.
12 The sentence concludes: “and that what is now coming out into the open is the goal which has been the objective of all the manouevres and persecutions of the last twenty years: namely, to obliterate or play down any conflict betwen the Christian and Jewish religion in order to ‘prepare the world for the coming of the Messiah’ by ‘working together for social justice, respect for the rights of persons and nations and for social and international reconciliation’. What a secular programme! IF that is what we must preach, what need do we have of a pope? The Grant Orient Lodge and the United Nations are enough.” Jean Maderin, “The Jewish Question in the Church”, Translated [into English] by G. Lawman from the March 1986 issue of Itineraires. Published as a Supplement to Approaches, No. 93. [Editor, Hamish Fraser. No date].
13 Americanism and the Anti-Christian Conspiracy, Msgr. Henri Delassus, French edition published 1907 [Orlando: CTC Books, 2007 English edition], p. iv. Emphasis added.
14 Original web verison of “Vatican Rejects Criticism of New Prayer for Jewish Conversion”, Haaretz, Feb. 7, 2008
15 For example, the following are quotes from Cardinal Ratzinger: “What could be the reason for so much historical hostility between those who must actually belong together [Christians and Jews] because of their faith in the one God and commitment to His will?” (p. 22); “Do confession of Jesus of Nazareth as the Son of he living God and faith in the Cross as the redemption of mankind contain an implicitly condemnation of the Jews as stubborn and blind, as guilty of the death of the Son of God?” (P. 23); “Hans Kung uttered what we were all thinking when he said, ‘No world peace without peace between religions’; in these words he declared that peace between religions, ecumenism across the religions, is a duty imposted on all religious communities.” (p. 94); Many Religions, One Covenant,Joseph Cardinal Ratzinger, [San Francisco: Ignatius Press, 1999].
16 The document which contains a lauding Introduction by Cardinal Ratzinger, says: “Jewish messianic expectation is not in vain. It can become for us Christians a powerful stimulant to keep alive the eschatological dimension of our faith. Like them, we too live in expectation. The difference is that for us the One who is to come will have the traits of the Jesus who has already come and is already present and active among us.” The Pontifical Biblical Commission, The Jewish People And Their Sacred Scriptures in the Christian Bible, 2001, No. 5. http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_doc_20020212_popolo-ebraico_en.html
17 Cardinal Ratzinger said, “...Israel still has a mission to accomplish today. We are in fact waiting for the moment when Israel too, will say Yes to Christ, but we also know that while histiory still runs its course even this standing at the door fulfills a mission, one that is important for the world ... we can see that Isreal has a way to go. As Chrsitians, we believe they will in end end be together with us in Christ. But they are not simply done with and left our of God’ plan; rather, they still stand within the faithful covenant of God”, God and the World. Joseph Cardinal Ratzinger [San Francisco: Ignatius Press, 2002], pp. 129-130.
18 “All Things Catholic”, John Allen, National Catholic Reporter, Feb. 8, 2008, http://ncrcafe.org/node/1600
19 “Update on Catholic Education on Jews and Judaism”, Paper deliverd at the International Catholic-Jewish Liason Committee, Jerusalem, 23-26 May 1994 by Eugene J. Fisher (of the USCCB).
20 This despite the fact that the word “perfidious” which means “faithless” and not “wicked” as some Jews claim, was stricken from the ancient prayer by Pope John XXIII; despite the ruling of the Pius XI”s Holy Office just a few decades earlier.
21 “Pope and WCC Look to Christian Unity at Ecumenical ‘Festival’”, Ecumenical News International, Jan. 28, 2008. http://www.eni.ch/featured/article.php?id=1577