30/12/2008

Papolatria

Papolatria


Dr. William Marra

Nota edital: Este transcrito editado é de uma parte do discurso “alternativa para o cisma” dado no Fórum da Conferência Romana em Agosto de 1995. Nesta apresentação, o Dr. Marra apresenta um esclarecimento que ajuda os Católicos a pensarem criticamente e corretamente, quando as indicações confusas e contraditórias emanam mesmo das autoridades mais elevadas da Igreja.



Crença e Obediência

Meu grande professor, Dietrich von Hildebrande escreveu quatro proeminentes livros na atual crise da Igreja. Recentemente, seu último livro, o Charitable Anathema foi publicado. Eu desejaria que nós pudéssimos enviar uma cópia para Roma. Um capítulo neste livro contém uma palestra da mais importante, jamais dada por ele ao Fórum Romano. Refere-se à diferença entre a crença (opinião) e a obediência. Chamou-lhe de uma grande diferença. Foi magistral.

O ponto é: se há um problema em uma questão da verdade, e há uma grande disputa, e finalmente Roma declara (invocando sua autoridade infalível) e diz, “Esta declaração tem que ser acreditada de fide”. Então este é o fim da disputa. Roma locuta causa finita. Roma declarou, caso encerrado. Esse é o fim. Conseqüentemente, nós temos que acreditar na declaração de tal verdade.

Entretanto, decisões práticas do Clero, mesmo as das mais elevadas autoridades; do Papa, Bispos, Padres, são algo completamente diferente. Nós não dizemos, por exemplo, que um comando ou decisão de um Papa de convocar um Concílio seja verdadeira ou não. Nós podemos dizer que é sábio ou não… é oportuno ou não. Tal decisão, de maneira alguma pede que nós aprovamos a sua autenticidade. Pede que nós obedeçamos o comando ou os comandos que nos pertence. Este é o que von Hildebrande quis dizer através da diferença entre a crença e a obediência. E nós católicos nunca somos obrigados a acreditar que uma ordenação dada, ou a decisão dada por quem quer que seja, incluindo o Papa, são necessariamente aquela do Espírito Santo.


Os limites da proteção divina

Há um tipo papolatria circulando. Essa papolatria age como se tudo que viesse de Roma fosse inspiração do Espírito Santo. Esta linha de pensamento presume, por exemplo, que se o Vaticano II foi convocado, foi porque o Espírito Santo desejou convocá-lo. Mas este não é necessariamente o caso. A convocação do Concílio Vaticano II foi uma decisão pessoal de João XXIII. Ele pode ter pensado que Deus lhe estava dizendo para convocá-lo, mas quem realmente sabe se isso procede? Não existe nenhum carisma especial que garanta ele reconhecer uma decisão como vinda do Espírito Santo com certeza teológica.

Nós podemos dizer que o Papa tem o poder de chamar um Concílio.
Nós podemos dizer que as autoridades na Igreja podem invocar o Espírito Santo para garantir, em um conjunto raro de casos, que o que vem deste Concílio seja de fide. (E nada no Vaticano II foi pronunciado de fide, Ed.)

A glória da Igreja é que tem a ajuda sobrenatural para definir a verdade. Tem a ajuda sobrenatural para garantir que seus sacramentos sejam eficazes e assim por diante. Mas quem disse que a decisão para chamar um Concílio fosse protegida pelo Espírito Santo?


Alguns esclarecimentos

Deixe-nos olhar determinadas decisões práticas de qualquer Papa.

Um Papa poderia comandar a supressão de uma ordem religiosa. Isso aconteceu alguns séculos atrás, o Papa suprimiu os Jesuítas. Era foi um pouco prematuro, eu penso que eles deveriam ter esperado. Este tipo de supressão refere-se à obediência, não á crença.

Para todas as finalidades práticas, Pauol VI suprimiu o Rito Romano. Nós não temos nenhum Rito Romano. O Papa Paulo VI pensou que teria o poder litúrgico para fazer isto. Von Hildebrande classifica tal ato como a grande tolice do Pontificado de Paulo VI. Então, suprimir uma ordem religiosa, suprimir um rito, nomear um Bispo é uma matéria de obediência, não de crença, e portanto, não é garantida pelo Espírito Santo.

Nós temos 2.600 Bispos na Igreja. Isso significa o Espírito Santo escolheu todos eles? Isso é blasfêmia, amigos. Vocês querem responsabilizar o Espírito Santo pelo Arcebispo Weakland?

Como já mencionado, convocar um Concílio é uma decisão prática do Papa. Uma pessoa pode piodosamente acreditar que Deus a inspirou. Mas ninguém pode dizer que este é um objeto de fé.

Também não devemos acreditar que quem quer que se transforme em Papa seja o homem que Deus quer que seja Papa. Isto é um 'modo de falar', um 'jogo de palavras': “esta é vontade de Deus.”

Todos teólogos sempre compreenderam que existem dois sentidos à vontade de Deus. A vontade positiva de Deus e a vontade permissiva de Deus.

Assim, nós sabemos que Deus quer positivamente povos santos na Igreja… “que esta é vontade de Deus, sua santificação”. Mas quando o mal é feito, isto ocorre através da vontade permissiva de Deus. Não é algo que Deus queira diretamente, mas algo que Ele permite quando os homens exercitam o livre arbítrio.

Antes de todo conclave que elege um Papa, os eleitores são supostos a rezarem para serem orientados pelo Espírito Santo. Agora, se são verdadeiramente homens de Deus, e se eles rezam realmente, é esperado que o Espírito Santo lhes dará a escolha direita. Mas se são intencionais, ambiciosos, homens carnais, e não se estão abrindo verdadeiramente à inspiração, um candidato indigno da sua própria escolha pode ser o resultado. Isso não significa que o homem eleito cessa de ser Papa. Isso não significa que ele perde a proteção do Espírito Santo quando ensina a fé e a moral. Mas poder-se-ia se dizer que este Papa terminaria por ser um disastre.

Agora, como eu sei isto? Bem, não porque sei que quaisquer dos Papas modernos foram um disastre, isto é demasiado controverso. Mas na história da Igreja, há muitos exemplos de Pontificados desastrosos.


Nós aprendemos com a história

O Dr. John Rao é um estimado amigo meu. É professor de história da Igreja. Ele está muito triste com os chamados 'conservadores' que, quando fazem seus doutorados em história, documentam todas as decisões desastrosas dos Papas passados. Escreverão sobre todas as coisas desastrosas que aconteceram. Mas quando vem à situação atual, são uma "mãe". Acreditam que tudo deve ser direito. Mas se tudo deve ser direito e perfeito nos Pontificados atuais, a seguir por que escrevem sua dissertação doutoral sobre o disastre do Papa Honório, do Papa Libério, do Papa Alexandre VI ou de qualquer outro mais?

Assim, Rao insiste que nós aprendemos com a história, e que não devemos dizer que se "X foi eleito Papa, conseqüentemente esta é a vontade de Deus”. Não, pode ser tanto a vontade do positivo de Deus quanto meramente a vontade permissiva de Deus. Mas poder-se-ia ser que o homem selecionado para ser Papa seja o pior candidato para o ofício.

É como se Deus dissesse, “vocês eleitores carnais, e vocês povos carnais da Igreja que não rezaram o bastante receberão o que merece.” O papado ainda está protegido, e nunca ensinará com sua autoridade infalível algo como verdadeiro sendo na verdade falso, mas no mais tudo pode acontecer. O Papa eleito poderá fazer todo tipo de abominação… sua vida pessoal poderá ser um disastre, ele poderá ser movido por seu desejos próprios, e assim por diante. Poder-se-ia ser uma horrível pessoa.

Pode ser igualmente um disastre para a fé mesmo sendo uma boa pessoa.

O papado não é protegido de tal calamidade. E este é um ponto em que nós devemos ter um diálogo real com os chamados 'conservadores'.



cfnews.org

Apesar de evidência de sucesso, tribunal condena família que educa filhos em casa

Tribunal recusa examinar notas dos testes e relatórios psicológicos que provam a eficácia da educação escolar em casa

Matthew Cullinan Hoffman

MINAS GERAIS, BRASIL, 23 de dezembro de 2008 (LifeSiteNews.com) — Cleber e Bernadeth Nunes foram condenados por um segundo tribunal civil por educarem seus filhos em casa, apesar de eles terem passado em testes impostos pelo governo que os professores confessaram que eles mesmos não conseguiriam passar.

Uma turma de três juízes no tribunal de segunda instância recusou até mesmo examinar os resultados dos testes, onde os dois filhos de Cleber foram aprovados. Essa série de testes foi muito rigorosa, abrangendo várias matérias, inclusive matemática, geografia, ciência, história, português, inglês, arte e educação física.

“Não podemos permitir a análise aqui da qualidade da educação que está sendo dada em casa, pois a educação escolar em casa jamais poderá substituir a instrução normal”, disse o juiz Almeida Diniz, que fez parte da turma. Os testes foram feitos por ordem de um juiz criminal que está julgando o mesmo caso em seu próprio tribunal.

O tribunal civil também recusou receber como evidência uma avaliação que mostrava que os filhos são psicologicamente saudáveis, têm um bom relacionamento com seus pais e têm amizades fora do lar. Ambos os testes foram feitos por ordem de um tribunal criminal que está também julgando o caso dos Nunes.

Apesar de os testes nacionais mostrarem resultados horríveis do sistema brasileiro de educação pública, um dos três juízes afirmou em seu veredicto escrito que “a qualidade de nossa educação é inegável. Se compararmos, por exemplo, os cidadãos brasileiros normais com os cidadãos norte-americanos normais, a conclusão é devastadora. Os norte-americanos sabem pouco… em comparação com os brasileiros. Nosso sistema escolar é, ao contrário, muito bom em comparação com outros países”.

João Senna dos Reis, colunista do jornal Diário do Aço, fez pouco caso da declaração, observando que “uma simples verificação oficial de que 70% dos brasileiros não sabem ler e interpretar cinco linhas de texto banal representa uma confissão chocante de como está indo nosso sistema educacional”.

“Em algum ponto os magistrados tiveram de agir em má consciência antes de invocarem absurdos como vender a imagem falsa de que temos um sistema educacional no mesmo nível dos países do primeiro mundo”, acrescentou ele. “Como estamos em dezembro e todo tipo de lista de eventos notáveis começa a aparecer, não será surpresa se este tribunal for colocado na categoria da melhor piada do ano”.

Cleber Nunes disse para LifeSiteNews que ele planeja apelar o caso para o Superior Tribunal de Justiça, e se necessário ele apelará o caso para o Supremo Tribunal de Justiça.

“Penso que o tribunal não quis nem mesmo examinar o caso porque não quer mais famílias educando os filhos em casa”, disse Nunes para LifeSiteNews.

“Estava claro que os meninos estão indo bem, que não há abandono intelectual, mas as autoridades continuam defendendo sua posição, defendendo a lei e esquecendo que o foco da lei é as crianças”, disse ele.

Para ler mais sobre o caso da família Nunes em LifeSiteNews, veja:

Adolescentes que estudam em casa alcançam vitória surpresa em confronto com o governo

Casal que ensina em casa poderá ser preso se seus filhos falharem em duros testes governamentais

Confronto contra a educação escolar em casa: crianças deverão ser testadas por tribunal em batalha sobre os direitos educacionais dos pais

Governo brasileiro entra com ações criminais contra família que educa em casa e ameaça tomar os filhos

Tradução e adaptação de Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews

07/11/2008

Obama perdeu



Obama ganhou.


Triste dia para qualquer pró-vida em qualquer lugar do mundo. Triste dia para qualquer católico também. Dia trágico para milhões de crianças que morrerão sem jamais ver a luz do dia, sem jamais poderem olhar para suas mães e pais, os mesmos pais e mães que lhes rejeitam e os destinam ao lixo hospitalar.


São estas crianças que no dia 20/01/2009 serão imoladas no altar do politicamente correto, como oblação a um messias (a inicial é minúscula mesmo) bem diferente do real Messias (agora, sim, maiúscula). Existe apenas um Messias e ele não atende pelo nome de Barack.


Aqui no Brasil, desavergonhadamente houve uma "obamamania". Qual o motivo? Ninguém sabe... Horror ao Bush, provavelmente; mas claro que ele tornou-se a válvula de escape de um anti-americanismo bocó que sempre há entre os brasileiros. Coisa de povo complexado, que prefere jogar a culpa por suas mazelas no colo dos outros. Coisa besta, vergonhosa mesmo.


Mas o que levou a população brasileira a admirar uma pessoa como Obama? Alguém explica? Alguém procurou realmente saber quem é o verdaddeiro Barack Obama. Nem estou falando sobre a suspeita se ele é ou não um norte-americano nato, coisa que até o momento ele não explicou.


Não é disto que falo. Como este é um blog visceralmente contrário ao aborto, interessa-me primordialmente o que Obama pensa disto -- não que o restante seja sem importância ou irrelevante.


Nesta linha, será que os brasileiros obamistas têm conhecimento de que o messias deles discursou nas comemorações do aniversário de 35 anos da decisão "Roe x Wade", decisão que abriu as portas para o maior holocausto da história?


O simples comparecimento de Obama a esta comemoração -- comemoraram o quê? -- é o indicativo de seu desprezo pela alheia. Mas a coisa piora. E muito... Eis um trecho de seu discurso, em tradução livre (original pode ser visto aqui):


"Por toda minha carreira política, tenho dado consistente e firme apoio aos direitos reprodutivos [eufemismo para abortos] e obtive um índice de 100% "pró-escolha" [eufemismo para pró-aborto] das organizações Planned Parenthood e NARAL*.


Quando o estado da Dakota do Sul aprovou uma lei proibindo qualquer tipo de aborto, em direta afronta à lei "Roe x Wade", fui o único candidato à presidência a levantar fundos para ajudar aos cidadãos daquele estado a revogarem tal lei. Quando ativistas "anti-escolha" [eufemismo pejorativo para pró-vidas] bloquearam a entrada de uma clínica da Planned Parenthood localizada em uma comunidade onde tratamento médico de baixo custo é parcamente provido, fui o único candidato à presidência que levantou a voz contra. E eu continuarei defendendo este direito, como presidente, através da aprovação do Freedom of Choice Act (Ato da Liberdade de Escolha)."


* Planned Parenthood é multinacional do aborto responsável pela maior rede de "clínicas" abortivas dos EUA e com ramificações em vários países. NARAL é o braço da Planned Parenthood dedicada à pesquisa e ao lobby político e midiático.


Obama orgulha-se de ser um abortista, utiliza isto muito bem em sua carreira política. Ele fala a verdade, recebeu a classificação de 100% pró-aborto da NARAL. Algo como ele tirar 10 em uma prova para avaliar seu nível de abortismo. E seu opositor? John Mccain recebeu da mesma NARAL uma classificação de 0%.


Mas a coisa piora...


Algum dos obamistas sabe o que é o tal "Freedom of Choice Act" (FOCA)? O escritor David Freddoso, autor do livro "The case against Barack Obama", assim esclarece:


"Este ato cancelará qualquer norma estadual, federal ou municipal que regule o aborto, mesmo que seja modesta ou razoável. E abolirá, de acordo com a Organização Nacional de Mulheres, quaisquer restrições estaduais ao custeamento federal a abortos. Se Obama se tornar presidente e levar à frente sua promessa, todos que pagam impostos estarão pagando para um abortista fazer abortos."


A intenção, claro está, é eliminar qualquer tipo de restrição ao aborto que ainda haja por parte de estados e localidades. Nos EUA, bem ao contrário do Brasil -- talvez à exceção de São Paulo --, a força e a identidade dos estados é muito grande. Há estados em que a maioria da população é contrária ao aborto, e são estes estados onde há várias restrições ao aborto, tais como exigência de entrevista psicológica antes da decisão final, exigência do consentimento dos pais para adolescentes, limitação ao tempo de gestação, etc.


O que Obama quer, e é a isto que os obamistas deram seu aval, é a eliminação de toda e qualquer restrição ao aborto. E não apenas isto, até mesmo a violação da consciência de trabalhadores da saúde que se recusem a participar de abortos e também aos abortos em final de gestação. Coisa assim: uma mulher é livre para solicitar o trucidamento de seu filho em seu ventre, não importando o tempo de gestação. Este é o belíssimo mundo abortista do messias Obama.


Mas há gente que acha que o abortismo de Obama é coisa pequena, sem relevância. Enganam-se, e muito. Obama prometeu que seu primeiro ato como presidente será assinar o "Freedom of Choice Act".


Isto não é pouca coisa.


No dia 20 de janeiro de 2009, Obama se sentará na cadeira do dirigente mais poderoso deste mundo. Haveria muita coisa que ele poderia fazer como seu primeiro ato, mas o que ele escolheu mesmo é ajudar a aumentar o maior holocausto já havido na face da Terra.


E era este o candidato da esperança? Esperança de quem? Não dos milhões de mortos, com certeza.


Tenhamos esperança! 2000 anos atrás, um verdadeiro homem, um verdadeiro Deus aceitou humilhações, aceitou surras, aceitou flagelações, aceitou que aos que Lhe olhassem nem mesmo vissem seu aspecto humano, tamanho sofrimento que Lhe foi imposto. Servo obediente, humilhou-se para nos salvar, mesmo àqueles que têm a luz negada por falsos messias como Obama, mesmo até aos Obamas arrependidos.


Este Servo Sofredor venceu a Cruz, o que era símbolo de ignomínia ele transformou em Lenho da Salvação. Venceu o Mundo, mostrou-nos que nossa pátria não é aqui, convidou-nos a ir além, a termos esperança de que com Ele também poderemos vencer o mundo. O Messias, o verdadeiro, aceitou o sofrimento e, humilhado, derrotado, ressuscitou e tornou-se o exemplo para uma multidão.


E Obama? É um exemplo para os Chávez, os Evo Morales, os Lulas, os Ahmadinejads, a Planned Parenthood, a NARAL, todos torcendo por sua vitória., pois que façam bom proveito com seu falso messias.


Obama perdeu.


Publicada por William Murat em 12:45

27/07/2008

É permitido o divórcio em caso de adultério ?!?!?!


Sendo essa frase do título repetida em tom afirmativo por um de meus parentes a uma pessoa ainda mais próxima de minha família, resolvi esclarecer esta questão que normalmente só seria debatida com protestantes dos mais variados naipes, mas como os 'frutos' do Concílio Vaticano II e os movimentos ditos "carismáticos" protestantizaram os católicos, eis que terei que defender um CLARÍSSIMO ensino Católico frente a uma pessoa católica, ou que se diz uma, para o bem de suas almas.

Digo que ao menos se considera Católica porque o [1] Concílio de Trento (Dogmático e infalível) dedica um cânon inteiro, o 7°, em que se define a infalibilidade da Igreja na interpretação da doutrina autêntica de Cristo:

[2]977. Cân. 7. Se alguém disser que a Igreja erra quando ensinou e ensina que, segundo a doutrina evangélica e apostólica (Mc 10; l Cor 7), o vínculo do matrimônio não pode ser dissolvido pelo adultério dum dos cônjuges e que nenhum dos dois, nem mesmo o inocente que não deu motivo ao adultério, pode contrair outro matrimonio em vida do outro cônjuge, e que comete adultério tanto aquele que, repudia a adúltera, casa com outra, como aquela que, abandonado o marido, casa com outro — seja excomungado.

Tomara que ela perceba que o erro é dela, e não da Igreja de Cristo; caso contrário estará excomungada, haja vista que pelo menos agora ela sabe o que a Santa Igreja ensina INFALIVELMENTE através do Dogmático Concílio de Trento, não podendo assim justificar sua errônea "interpretação" de tão importante e esclarecido assunto. Isso sem dizer que o matrimônio faz parte da Lei Natural, ou seja, a ignorância invencível seria bastante rara frente tal assunto, talvez impossível.

Eis a passagem bíblica que usaram (coincidentemente a mesma usada pelos protestantes para desunir o que Deus uniu) para justificarem o injustificável:

Todo aquele que repudiar sua mulher, a não ser em caso de adultério (incidente nisi fornicationis causa ), e casar com outra, comete adultério; e o que se casar com a repudiada, também adultera. (São Mateus XIX, 9).

[1]Esse texto deve ser explicado juntamente com alguns outros, no qual Cristo diz explicitamente:

"Qualquer um que repudiar sua mulher e se casar com outra, comete adultério contra a primeira; e, se a mulher repudiar seu marido e se casar com outro, comete adultério" (São Marcos X, 11-12).

[2]O que se permite é a separação, quando a vida em comum se torna impossível, por motivo gravíssimo (como o do adultério citado nesse texto do Evangelho) para a reta educação dos filhos, etc. ; mas jamais permitindo um novo casamento e/ou amasiamento para aquele que se separou, pois isso também seria adultério.

[1]O versículo de S. Mateus não pode ser interpretado senão como uma simples separação de corpos sem ruptura vincular.

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Outras passagens ajudariam o entendimento desta questão caso não usassem a feroz e assassina tesoura protestante, que corta o que lhe convém para justificação de suas heresias....
Portanto, a passagem de São Mateus, há de ser interpretada JUNTAMENTE com a dos outros Evangelistas: São Marcos (acima) e São Lucas (abaixo).

Todo o que larga a sua mulher e casa com outra, comete adultério; e o que esposar (casar com) aquela que foi deixada pelo marido comete adultério. (S. Lucas, XVI, 18).

Obviamente que inúmeras pessoas se sentem desamparadas e até mesmo desesperadas ao serem abandonadas ou traídas por seus respectivos cônjuges, podemos entender muito bem que esse sentimento é extremamente doloroso e realmente difícil, mas Jesus exorta-nos a entregarmos á Ele nossos fardos para que Ele possa diminuir o peso do mesmo. É n'Ele que devemos depositar nossa confiança. É n'Ele que devemos nos espelhar, sua Cruz e sua Coroa de Espinhos são indispensáveis, assim como a intercessão poderosa de Sua Sempre Santa Mãe, a Virgem Maria, para o desenrolar de histórias como estas... Creio ser desnecessário dizer que sozinhos não conseguiremos viver uma vida segundo a vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo!

O sentimento de desamparo e desespero, por vezes vem acompanhado por um de revolta, de revídio. Estes não são provenientes do Altíssimo, pelo contrário; é o Demônio que tenta aproveitar-se de uma desestabilidade das almas não-preparadas para a batalha espiritual, para consequentemente conseguir mais facilmente arrastá-las para o inferno, de onde NUNCA poderão sair.

Que os cônjuges abandonados e traídos possam oferecer suas dores para Áquele que também sofreu dores, morrendo ignominiosamente, para a remissão de nossos pecados e salvação de nossas almas.

AMDG

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[1]http://www.permanencia.org.br/revista/vida/Familia/Divorcio.pdf
[2]http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20071014103109&lang=bra

23/07/2008

Padre Michael Mary dá sinal do que estar por vir.... e o sinal não é nada bom! Previsível?

Ao responder um leitor de seu Blog chamado Brendan, que tinha dúvidas quanto as eventuais celebrações ou concelebrações por parte dos Redentoristas (agora F.SS.R) no Novo Ordo, Padre Michael Mary deixa CLARO a tragédia que muitos já esperavam acorrer... Eis então a resposta:

"Para Brendan": Obrigado, eu olhei sua indagação. Nós fomos assegurados que não precisaríamos celebrar nem concelebrar a Missa do Novo Ordo. Essas seguranças nos deu coragem para fazer o que consideramos ser a coisa certa e procuramos reconciliação com a Santa Sé.

Mas é claro que fora do Monsteiro, se um dos nossos padres quiser concelebrar, não podemos impedí-lo. Ok. Isso é algo que nós particularmente não gostamos, mas aceitamos.....

Por isso, precionar-nos contra parede por uma resposta só nos possibilita dizer que dentro do Monsteiro teremos a lei de que somente o Missal Romano de 1962 poderá ser usado, mas que fora do Monsteiro será segundo a escolha de cada padre celebrar ou não a Missa Nova; essa é a lei da Igreja.

Essa escolha pode requerer que alguém "amacie" e celebre ou concelebre a Missa Nova quando fora do Monsteiro... mas... nunca se reconciliar com a Igreja existe uma possibilidade muito maior, talvez até quase incurável em tempo, e por isso eternamente trágica: que é após anos 'resistindo' a vontade do Papa, a alma do padre possa endurecer e cair em... cisma..... que é morte. A vida é cheia de escolhas. Deixe-nos trabalhar com temor e tremulação pela nossa salvação.


http://papastronsay.blogspot.com/2008/07/no-more-servants-but-sons-gal-iv7.html?showComment=1216768560000 (*resposta á Brendan ao final da página) (Ênfases são minhas)


_________


Quanto a celebração e/ou concelebração da Missa Nova por parte dos religiosos de Papa Strosey creio ser desnecessário qualquer adição as já tão claras e infelizes declarações do Padre Michael Mary.

Mas fico aqui a pensar com meus botões se os padres (Bispos?) de corações "endurecidos" a qual ele se refere, são os mesmos padres (Bispos) que sempre fizeram suas ordenações....

Se for, pobre Santo Afonso!

22/07/2008

Bispo Fellay contesta declaração dos Transalpinos á respeito da jurisdição suprida á superiores religiosos

por John Vennari

18 de Julho, o Padre Michael Mary, superior dos Redentoristas Transalpinos (chamado agora Filhos do Santo Redentor), declarou que acredita que os superiores religiosos de ordens tradicionais “irregulares”, tais como aqueles alinhados com a Sociedade St. Pius X, não têm nenhuma jurisdição suprida. Mais adiante ele declarou, “Nós perguntamos á SSPX sobre esta questão e igualmente aos Dominicanos tradicionalistas da França. Ambos concordaram que não havia nenhuma 'jurisdição suprida' para superiores religiosos.”

Muitos ficaram chocados e confusos com esta declaração. Por que Arcebispo Lefebvre, um homem cujo conhecimento da teologia e lei canônica era profundo, incentivaria ordens religiosas tradicionais se os superiores não tivessem ao menos a mínima jurisdição suprida para receber os votos religiosos, tanto os simples como os perpétuos?

No dia 22 de Julho telefonei para vossa Excelência Bispo Fellay, superior geral da Sociedade St. Pius X, pedindo que desse seu comentário na alegação do Padre Michael Mary. Vossa Excelência emitiu-me a seguinte declaração para a publicação:

Resposta do Bispo Fellay

Caro Sr. Vennari,

Obrigado pela conversa telefônica de hoje. Eu posso afirmar-lhe que nós nunca tivemos nenhum problema em justificar nossa jurisdição ou a usada nas várias congregações religiosas da tradição.

Estou muito surpreso em ouvir que Fr. Sim (Padre Michael Mary) pretende que nós concordemos com ele, ou que não tenhamos nenhuma resposta para o que eu chamo, seu problema.

Obviamente quando já não mais se percebe que há uma crise na Igreja, pode-se cair em tais problemas.

A jurisdição suprida é um termo complexo aonde explica que em determinados casos onde o normal, "ordinário" canal de autoridade não funciona corretamente, a Igreja vem sim para ajudar.

O Código de Direito Canônico menciona esta jurisdição suprida para o exercício de alguns sacramentos. Mas pode facilmente ser estendido a outras situações sempre que um ato da autoridade é exercido fora do canal ordinário da autoridade, devido às circunstâncias peculiares, especialmente falha humana. A Igreja não é um corpo tirânico nem positivista ou legalista. Quando se diz que a lei suprema é a salvação das almas, apenas lembram a todos que esta é a própria razão para as leis e a autoridade da Igreja.

A Igreja Católica tem tal consideração com a importância da salvação das almas que, sabendo das falhas humanas, como uma boa mãe, ela fará de tudo para que se possa superar o obstáculo do erro humano e da carência. Consequentemente a jurisdição suprida, é uma jurisdição dada (ad casum) diretamente pela instituição da Igreja para assegurar ainda mais a salvação das almas.

Este mesmo princípio pode obviamente ser aplicado às comunidades religiosas.

Com minhas orações e bênçãos

+Bernard Fellay

http://www.cfnews.org/Fellay-SuplJurs.htm

20/02/2008

A Nova Oração da Sexta-feira Santa




Esta é uma reprodução fotográfica de um Missa Romano de 1558 , publicada doze anos antes da QuoPrimum. Nela (veja risco preto embaixo na página 2 e ao alto página 3) a oração de Sexta-Feira Santa para a conversão dos Judeus aparece exatamente como sempre foi até o Papa João XXIII. Não deveríamos nos inflamar pela tentativa de abolição de uma oração litúrgica de tão longa data?




A Nova Oração da Sexta-feira Santa
Por John Vennari

Apenas sete meses depois da liberação da Missa em Latim Motu Proprio, Papa Bento XVI golpeou a tradicional oração de Sexta-feira Santa para os Judeus do Missal e substituiu-a por uma nova. Essa mudança indevida da oração me enche de tristeza. Eu não posso jubilar-me por ela.

Por que essa antiga e venerável oração foi sacrificada? Se Santa Teresa d' Avila dizia dar a vida por uma só rúbrica da Missa, não deveríamos nos inflamar pela tentativa de abolição de uma oração litúrgica de tão longa data? Deveríamos aceitar a retirada de mais um pedaço de nossa herança sagrada tão facilmente?



Uma reprodução fotográfica da Sexta-feira Santa do Missal Romano de 1558 aparece no alto desta página. Este missal, publicado doze anos antes da Quo Primum do Papa São Pio V, expõe a exata mesma oração para os Judeus usada por séculos até o Papa João XXIII.
A oração tradicional da Sexta-feira Santa para os Judeus é de linhagem anciã. É parte de nosso patrimônio Católico por 700 anos, e provavelmente por muito mais tempo.1 Foi rezada por Santa Joana d'Arc, Santa Bernardete de Senna, São Charles Borromeo, os pais do Concílio de Trento e Santa Jane Frances de Chantal. Rezada por Santo Ignácio de Loyola, por Santo Afonso Liguori, por São José de Cupertino, por São João MariaVianney, por Santa Teresinha, os pais do Vatican I e pelo Papa São Pio X.



Sob Papa Pio XI, um grupo católico chamado os "amigos de Israel" quiseram a palavra "perfídios" removida da oração de Sexta-feira Santa para satisfazerem os Judeus . O Santo Ofício recusou baseado na "respeitável antiguidade" e assim exclui qualquer reforma. O Santo Ofício ordenou: "nada deve ser modificado", uma desição apoiada pelo Papa Pio XI.






Os homens da Igreja, numa idade mais sã do que a presente, tratou essa venerável oração como sagrada, intocável. No pontificado do Papa Pio XI, por exemplo, um grupo católico chamado "Amigos de Israel", quis remover a palavra "pefídio" da oração de Sexta-feira Santa para que os Judeus que reivindivicavam o fim do anti-Semitismo. Cardeal Merry Del Val, secretário do Santo Ofício, recusou. Explicou que a liturgia da Semana Santa volta aos "respeitáveis dias da antiguidade", e exclui assim toda reforma.2 O Santo Ofício decretou “Nihil esse innovandum - nada deve ser modificado”. O Papa Pio XI endossou a decisão do Santo Ofício e fortificou-a com esclarecimentos numerosos. Os proponentes do "Amici Israel" foram obrigados a rejeitar seu objetivo e a associação foi dissolvida.3


Nesses últimos quarenta anos na Igreja, entretanto, devido a ganância por mudanças e novidades, marca registrada doVaticano II, mesmo os bons católicos perderam o sentido da imutabilidade da sagrada liturgia Católica. Nós perdemos a reverência do nosso Rito Sagrado, que era integral à fé de nossos antepassados católicos. O aggiornamento contínuo é outro fator preponderante do mundo católico desde o Concílio, uma superstição prende agora as mentes daqueles em lugares elevados fazendo-os pensarem poder resolver sérios problemas litúrgicos com mais e mais mudanças litúrgicas.


A Controvérsia da Sexta-feira Santa
Imediatamente depois da liberação da Missa em Latim Motu Proprio (e também nas semanas que antecederam sua liberação), os grupos judaicos queixaram-se sobre a reaparição da tradicional oração de Sexta-feira Santa dentro das estruturas diocesanas numa escala mundial. Isto não é surpresa, por séculos, inúmeros judeus desprezam as orações da Sexta-feira Santa.
Mas estes são os dias de diálogo, de compartilhar e escutar reciprocamente, e grupos judaicos "compartilham" de uma maneira feroz. O Vaticano pareceu pronto a escutar.

De modo que em 17 de Julho, 2007, depois de dez dias da liberação do Motu Proprio . O secretário de estado do Vaticano Cardeal Bertone indicou publicamente que as orações da tradicional Sexta-feira Santa talvez será substituída pela oração de 1970 para os Judeus, contidas nas cerimônias do Novus Ordo.4 Boatos da mudança na oração apareceram e desapareceram ao longo dos meses, e reapareceram no início de Janeiro. Msgr. Perl da comissão do Vaticano Ecclesia Dei chamou a controvérsia a respeito de um "problema artificial", e que no momento nada ainda teria sido feito e provavelmente nunca farão nenhuma mudança.5
Ao desenrolar do desfecho, Cardeal Bertone estava errado, porque a oração de 1970 (do Novo Ordo) não foi introduzida na Missa Tridentina; e Msgr. Perl errou em sua projeção de que provavelmente nada seria feito a respeito das orações da Sexta-feira Santa.
Ao contrário do que pensou o Cardeal e o Monsenhor, Papa Bento XVI compôs uma nova oração para a Sexta-feira Santa e requisitou uso imediato da mesma, isto é, para a Semana Santa de 2008 e em diante(veja o quadrado no final contendo a mais nova oração da Semana Santa para os Judeus). A nova oração, como é característico das muitas ações do Papa Bento XVI, tem aspectos positivos e aspectos negativos. Nós olharemos primeiramente os aspectos positivos.


Aspectos positivos da nova oração:1) Parece reafirmar o ensino tradicional católico da necessidade de converção dos Judeus - o primeiro Papa pós conciliar a fazer este ato.
A oração do Papa Bento XVI não é a insípida oração de 1970 (do Novo Ordo) que reza para que os Judeus "continuem a crescer no amor de Seu nome e fiél a Sua aliança" mas retem o título: "para a conversão dos Judeus". É seguro dizer que isso é algo que o Papa João Paulo II, cujo apaziguamento frente aos Judeus era legendário, nunca publicaria-a.

2) Enfureceu os grupos judaicos, fazendo com que alguns considerem suspender o enganador diálogo Católico-Judaico praticado desde o Concílio. A Assembléia de Rabinos italiano anunciou a necessidade de uma pausa para a reflexão no diálogo com os católicos após a modificação da oração da Sexta-feira Santa para os Judeus. Chamou a modificação do Papa Bento de "abandono das condições básicas para o diálogo". A Assembléia afirmou isso em uma nota assinada por seu presidente, Rabino Giuseppe Lara.6 . Em uma reunião em 10-14 de fevereiro em Washington, a assembléia de rabinos deve votar em uma definição de esboço, que, sujeito à revisão, o grupo diz estar "desanimado e profundamente pertubado em saber que o Papa Bento XVI revisou o texto de 1962 da Missa em Latim, retendo a rúbrica, 'Para a conversão dos Judeus'."7
. Rabino chefe em Roma, Riccardo Segni chamou a oração revisada de "um sério passo para trás que levanta obstáculos fundamentais" para as relações Católicas-Judaicas, e que pôs décadas de progresso em dúvida.8
. Abe Foxman da liga anti- difamação queixou-se, "Enquanto nós apreciamos que certa linguagem precária foi removida da nova versão da Sexta-feira Santa para a conversão dos Judeus no Missal Romano de 1962, nós estamos profundamente incomodados e decepcionados que a estrutura e a intenção de petição á Deus para que os Judeus aceitem Jesus como Senhor estiveram mantidas intacta. Alterações da linguaguem sem mudança da intenção da oração de 1962 são revisões comésticas, reteram o aspecto muis pertubador para os Judeus, a saber o desejo de terminar a distinta maneira de vida judaica .Continuam ainda com a oração "para a conversão dos Judeus", isso é uma grande afastamento dos ensinos e das ações do Papa Paulo VI, do Papa João Paulo II, e de numerosos documentos católicos autoritários, including Nostra Aetate.9 Deve-se anotar que em 1999, eu atendi uma noite de diálogo Católico-Judaico em East Aurora, NY. Os palestrantes eram Dennis McManus da USCCB e Rabinoi Leon Klenicki da liga Anti-Defamação. Durante a noite, um dos palestrantes queixou-se até mesmo em relação a oração de 1974 da Sexta-feira Santa aos jews, dizendo que era melhor que as versões de 1962, mas que o "subtexto era ainda anti-Judeu"
Em uma veia similar, em novembro 2000, o instituto para estudos cristãos e judaicos em Baltimore promoveu um simpósio em que o anti-Semitismo alegado na paixão de São João de Bach foi estudado. O simpósio era intitulado "Quando as palavras machucam: O Evagelho de João, a música de Bach e a intolerância religiosa"; pelo menos quatro papéis que falavam da paixão de São João de Bach foram entregues como parte de uma "herança de ódio religioso".10
Estes exemplos demonstram que não é uma grande façanha ofender determinados grupos judaicos, afinal eles ofendem-se facilmente.

3) Parece abalar o ensino de João Paulo II de que os Judeus tem sua própria e válida Aliança, aparte daquela de Cristo. Se os Judeus estão furiosos porque se pede para "aceitar Jesus como Senhor", este então é um aspecto positivo da oração, coisa que em 26 anos de papado de João Paulo II nunca foi sugerido em um curso de ação á eles. Lembra-se aos Judeus que sua própria "aliança" (que, de acordo com o verdadeiro ensino católico é obsoleto e sucedido pela Nova Aliança) não é suficiente para a salvação.

4) Pode ensinar a Bento XVI uma dura lição na verdadeira natureza do diálogo Judeu-Católico.. Misture estes grupos judaicos de qualquer maneira e veremos suas garras. Se este episódio ajudar demonstrar ao Papa a falsidade do diálogo inter-religioso, se o Papa perceber verdadeiramente como anti-Cristo estes grupos são, então isso será um ganho. Uma palavra deve ser dita sobre a folga atual dos grupos judaicos. Não pode haver nenhuma dúvida que o Papa Bento XVI estava sob uma pressão tremenda destas organizações para fazer algum tipo de mudança na oração. A pressão deve ser de um valor que nós mal podemos imaginar. Uma fonte pero do Vaticano, cujo nome eu não tenho a permissão de divulgar, disse que a maioria das decisões favoráveis aos Judeus durante o reinado do Papa João Paulo II eram decretados através de algum formulário ameaçador. Do mesmo modo, o autor católico Jean Madiran, comentou em "Jewish problem" (O problema Judeu) dentro da Igreja. Na edição de março de 1986 da Itineraires, comentando em um radical pró-judeu liberado pelo Vaticano,11 Sr. Maderin escreveu "em 1972, nós tínhamos escrito publicamente a Paulo VI mostrando nossa visão que, no presente momento é como se a Igreja militante fosse um país ocupado por um poder extrangeiro. A partir daquele tempo a Igreja não tem cessado de dar a impressão que é uma Igreja ocupada. Mas ocupada por quem? Nós hoje somos levados a suspeitar que é pelo Judaismo....12
Assim, se acreditamos que a nova oração da Sexta-feira Santa é uma boa idéia, o Papa é merecedor de nossa simpatia e suporte se, em conseqüência da publicação desta nova oração, for atacado pelos antigos inimigos de Cristo. Nós poderíamos escrever incitando-o a começar a aplicar em todas as coisas o maxim do grande contra-revolucionista do século XIX, Msgr. Henri Delassus que disse: "o papel do clero no mundo, o papel do clero junto aos fiéis, é o de criar tendências em torno das verdadeiras idéias, sem perguntar se estas idéias são atrativas a multidão. Isto é o que os Apóstolos fizeram .13
Agora passamos para o que eu considero ser os aspectos negativos da nova oração. Estes são mais numerosos.

Aspectos negativos da nova oração:


1) Por que a oração teve que ser mudada?


A oração para a conversão dos Judeus é de uso muito antigo. Era necessário mudá-la? Não poderiam ter feito uma curta defesa teológica na futura instrução sobre a execução da Summorum Pontificum para manter-se a oração original? Esta seria uma declaração válida do ensino tradicional sem mudar a antiga oração, e renderia todos os resultados positivos mencionados. Como já declaramos, no Missal de 1558 retratado acima --publicado doze anos antes da Quo Primum-- contém a mesma exata oração para os Judeus que a Igreja usou continuamente até a época de João XXIII. A oração em si, perfeita dotrinalmente, foi parte do Sagrado Rito da Igreja por mais de 700 anos. Deveríamos então nos livrar tão prontamente desta antiga e venerável oração devido à pressão daqueles que são anti- Cristo? A oração tradicional está sendo retirada dos únicos círculos em que pode ser mantido vivo.



2) O fim da nova oração está aberto à má interpretação.


A oração original, usada por séculos, não era ambígua em sua intenção para a conversão dos Judeus. Agora, devido à referência da "aceitação completa dos Gentis" colocada no fim da nova oração, pessoas estão debatendo se o Papa pretende em sua oração a conversão dos Judeus somente no fim dos tempos. Eu não digo que esta interpretação de "no fim dos tempos" é a intenção do Papa, como também não sei se é de qualquer outra maneira. Eu simplesmente aponto que o debate habita aonde antes não habitava. Comentando a nova oração, disse o Cardeal Kasper, "Nós pensamos razoavelmente que esta oração não pode ser um obstáculo para dialogar porque reflete a fé da Igreja e, além disso, os Judeus têm orações em seus textos liturgicos que nós católicos não gostamos". Disse também que "Tenho que dizer que não compreendo porque os Judeus não podem aceitar que nós possamos usar da nossa liberdade para formular nossas orações".
Kasper diz mais adiante, "Quando o Papa agora fala da conversão dos Judeus, deve compreender-se isto corretamente. Cita o décimo primeiro capítulo da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos. Lá o Apóstolo diz que nós como os cristãos esperamos, que quando a "aceitação completa pelos Gentis" adentrar na Igreja, aí toda Israel estará então convertida. Isso é uma esperança escatalógica do fim dos tempos, e assim não significa que nós temos a intenção de perseguir a conversão dos Judeus como se persegue a conversão do Gentis (pagãos)"..14
Esta última declaração de Kasper, por alguma razão, foi removida do Website de Haaretz que a relatou inicialmente. De qualquer modo, o debate continua a respeito de quais são as verdadeiras intenções do Papa Bento XVI. Nós mudamos da certeza para a incerteza. Isso é ainda mais preocupante se nós considerarmos algumas declarações inovadoras do Cardeal Ratzinger do livro "Várias religiões, Uma Aliança";15 no documento do Vaticano The Jewish People and Their Scripture in the Christian Bible (O povo Judeu e suas escrituras na Bíblia Cristã);16 e em sua entrevista-livro em 2003: "God in the world" (Deus no mundo),17 nenhum deles mencionam a necessidade dos Judeus se converterem à verdadeira e única Igreja de Cristo para suas salvações.

3) A divisão entre os católicos tradicionais.


Em um discurso que dei a respeito do Papa Bento XVI apenas duas semanas após sua eleição, alertei do perigo dele rachar o movimento tradicional em dois. Isto parece estar acontecendo. É certo que a divisão atual não é de uma natureza que derruba longas amizades,mas é sim uma divisão papal. Alguns estão curiosos para saber se a Sociedade São Pio X estará dividida internamente nesse determinado assunto. Isto é um motivo de preocupação se consideramos que Cardeal Ratzinger esteve ricamente associado com o movimento traditional por mais de vinte anos. Teve contato com nossos líderes, sabe nossos interesses, nossas psicologias, nossos medos, nossas suspeitas, nossos temperamentos. Ele está bem ciente do movimento traditionalista, e das várias personalidades nele contidas. Como não poderia prever a consternação e a divisão que inevitavelmente fomentariam no campo traditional emitindo a nova oração da Sexta-feira Santa?



4) A Missa Tridentina aberta á mudanças.


Em uma recente coluna sobre a nova oração da Sexta-Feira Santa, o repórter do 'national catholic' John Allen, mencionou que os católicos tradicionais serão perturbados não tanto pela nova oração em si, mas "pelo precedente de que a Missa pode ser mudada em resposta à pressão externa". Allen continua, "alguns peritos litúrgicos, por sinal, pensam que este pode ser o significado durador da decisão do Papa". Como alguém colocou para mim esta semana, isso mostra que o missal de 62 pode ser reformado, que não é inviolável ou congelado no tempo '..18 Muitos católicos que recordam o princípio do gradualismo aplicado a liturgia nos anos 60, temem que esta nova oração possa ser como as poucas linhas que ainda seguram a corda já desgastada, uma abertura para que mais mudanças venham. Há bastante católicos que ainda recordam dos anos 60 aonde mudança após mudança foi aceita gradualmente porque as mudanças iniciais não eram necessariamente heréticas inicialmente. Em consequência disso, um proeminente tradicionalista leigo colocou para mim: “Será que cometeremos agora o mesmo erro”?



5) Mais significativas imagens católicas desaparecendo.



Na ansiã obra de arte Igreja, nós encontramos a mulher com os olhos vendados como imagem da cegueira da Sinagoga. Os proponentes católicos de hoje do diálogo católico-judaico empenharam-se desde o momento de Vatican II em remover toda imagem católico de um modo que as novas gerações não tenham nenhuma idéia o que estas imagens significam/simbolizam. A remoção da referência da "cegueira" na nova oração presta serviços de manutenção para ajudar àqueles que desejam apagar toda iconografia católica.






6) Perfeita oração alterada: Insípida oração intocada


A oração de 1962 que reflete o ensino da Igreja, e é virtualmente fiél 20 à prática litúrgica da Igreja por mais de 700 anos, é alterada substancialmente. Entretanto, a oração dotrinalmente deficiente da Sexta-feira Santa do Novus Ordo, em que o ministro reza para que os Judeus "continuem a crescer no amor de Seu nome e fiél á sua aliança" ficou intocável. Muitos católicos querem saber porque a oração Tridentina que não necessita nenhuma correção foi corrigida., e porque que a oração de 1970, que necessita desesperadamente correção, é deixada inalterada.


Continuidade através da mudança?



m fazer tais comentários acima, sei que falo para muitos católicos preocupados -padres e leigos- quem estão perturbadas com este último desenvolvimento da Sexta-Feira Santa. Estes católicos querem saber porque tiveram que fazer essa troca; trocar a oração tradicional por uma nova, mesmo essa nova oração não sendo herética. De onde veio este pricípio da "continuidade através da mudança"? Infelizmente, o velho Roma locuta est, causa finite est perdeu muita de sua força para um grande número de católicos cansados pelas batalhas, especialmente no que diz respeito à introdução de novidades. Isto não é devido a nenhum sentido de rebelião ou falta de piedade filial da parte deles. Ao contrário, isso se deve ao fato que nos últimos 40 anos, Pontífices pós-Conciliares abusaram de suas autoridades agindo mais como Apótolos das novidades do que Apóstolos de Cristo.





O Papa Bento XVI, apenas duas semanas há, estabeleceu um outro precedente ecumênico, comemorando um serviço em Roma da "Semana da Unidade Cristã" com Samuel Kobia (foto ao lado)21, "Secretário Geral do Conselho Mundial das igrejas" ao seu lado . Algo nunca feito antes que arrancou louvores de Jornais Ecumênicos, e algo que o Papa São Pio X condenaria com impiedosa severidade.




Os 40 anos de promoção das atividades e das idéias condenadas previamente pelo perene magistério traiu a confiança dos fiéis. Nada demora mais tempo do que reparar uma confiança perdida. Os católicos que estão precavidos da mais nova mudança da Sexta-feira Santa não podem ser responsabilizados por seus cuidados e desconfianças. Em relação a estas desconfianças, vale a pena repetir a decisão do Santo Ofício de Pio XI que declarou que a liturgia da Sexta-feira Santa data aos "respeitáveis dias da antiguidade", excluindo assim qualquer reforma: "nada deve ser modificado".




Para concluir, falando por mim, não digitarei a nova oração da Sexta-feira Santa em um pequeno cartão para inserí-lo em meu Missal, mas rezarei a oração antecedente a João XXIII, assim como São Maximiliano Kolbe, São Charles Borromeo, Santa Teresa d'Avila, São Francisco Sales, Santo Isaac Jogue, São Geraldo Majella, Santa Margarete Maria Alocoque, São Domingos Sávio e todos os fiéis católicos fizeram por mais de 700 anos.


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Ps: Tradução não-oficial. Adição da foto de Abe Foxman e o Papa Bento XVI enquanto Cardeal.



1 St. Pius V’s Quo Primum maintained all Catholic liturgies in use for at least 200 years prior to 1570.


2 The Cardinal explained that the word “perfidus” in the ancient rite bring expressed “the detestation of the rebellion and treason” of the chosen people.


3 The decree of dissolution was written by Pius XI and contained a sharp condemnation of racially motivated anti-Semitism. See:Zenit: German: “Karfreitagsfürbitte - eine lange Geschichte”, Feb. 6, 2008. Translation supplied by “Catholic Church Conservation”.


4 “Vatican: We May Drop Revived Prayer Offensive to Jews”, Reuters, July 17, 2007.






7 “Conservative Rabbis to Vote on Resolution Criticizing Pope's Revision of Prayer”, New York Times, Feb. 7, 2008.


8 “Decision to Retain Jewish Conversion Prayer Criticized”, Irish Times, Feb. 7, 2008.


9 Prayer for Conversion of Jews Remains Troubling Despite Vatican Changes. ADL Press Release. Published in Targeted News Service, Feb. 5, 2008


10 Service International de Documentation Judeo-Chretienne (SIDIC), Vol. XXXIV, No. 3 - 2001, pp. 19-28.


11 “Notes for a Correct Presentation of Jews and Judaism in the preaching and Catechesis of the Cathlic Church”. Issued by the Vatican’s Pontirical Council for Promoting Christian Unity under Johannes Cardinal Willibrands, 1986.


12 The sentence concludes: “and that what is now coming out into the open is the goal which has been the objective of all the manouevres and persecutions of the last twenty years: namely, to obliterate or play down any conflict betwen the Christian and Jewish religion in order to ‘prepare the world for the coming of the Messiah’ by ‘working together for social justice, respect for the rights of persons and nations and for social and international reconciliation’. What a secular programme! IF that is what we must preach, what need do we have of a pope? The Grant Orient Lodge and the United Nations are enough.” Jean Maderin, “The Jewish Question in the Church”, Translated [into English] by G. Lawman from the March 1986 issue of Itineraires. Published as a Supplement to Approaches, No. 93. [Editor, Hamish Fraser. No date].


13 Americanism and the Anti-Christian Conspiracy, Msgr. Henri Delassus, French edition published 1907 [Orlando: CTC Books, 2007 English edition], p. iv. Emphasis added.


14 Original web verison of “Vatican Rejects Criticism of New Prayer for Jewish Conversion”, Haaretz, Feb. 7, 2008


15 For example, the following are quotes from Cardinal Ratzinger: “What could be the reason for so much historical hostility between those who must actually belong together [Christians and Jews] because of their faith in the one God and commitment to His will?” (p. 22); “Do confession of Jesus of Nazareth as the Son of he living God and faith in the Cross as the redemption of mankind contain an implicitly condemnation of the Jews as stubborn and blind, as guilty of the death of the Son of God?” (P. 23); “Hans Kung uttered what we were all thinking when he said, ‘No world peace without peace between religions’; in these words he declared that peace between religions, ecumenism across the religions, is a duty imposted on all religious communities.” (p. 94); Many Religions, One Covenant,Joseph Cardinal Ratzinger, [San Francisco: Ignatius Press, 1999].


16 The document which contains a lauding Introduction by Cardinal Ratzinger, says: “Jewish messianic expectation is not in vain. It can become for us Christians a powerful stimulant to keep alive the eschatological dimension of our faith. Like them, we too live in expectation. The difference is that for us the One who is to come will have the traits of the Jesus who has already come and is already present and active among us.” The Pontifical Biblical Commission, The Jewish People And Their Sacred Scriptures in the Christian Bible, 2001, No. 5. http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_doc_20020212_popolo-ebraico_en.html


17 Cardinal Ratzinger said, “...Israel still has a mission to accomplish today. We are in fact waiting for the moment when Israel too, will say Yes to Christ, but we also know that while histiory still runs its course even this standing at the door fulfills a mission, one that is important for the world ... we can see that Isreal has a way to go. As Chrsitians, we believe they will in end end be together with us in Christ. But they are not simply done with and left our of God’ plan; rather, they still stand within the faithful covenant of God”, God and the World. Joseph Cardinal Ratzinger [San Francisco: Ignatius Press, 2002], pp. 129-130.


18 “All Things Catholic”, John Allen, National Catholic Reporter, Feb. 8, 2008, http://ncrcafe.org/node/1600


19 “Update on Catholic Education on Jews and Judaism”, Paper deliverd at the International Catholic-Jewish Liason Committee, Jerusalem, 23-26 May 1994 by Eugene J. Fisher (of the USCCB).


20 This despite the fact that the word “perfidious” which means “faithless” and not “wicked” as some Jews claim, was stricken from the ancient prayer by Pope John XXIII; despite the ruling of the Pius XI”s Holy Office just a few decades earlier.


21 “Pope and WCC Look to Christian Unity at Ecumenical ‘Festival’”, Ecumenical News International, Jan. 28, 2008. http://www.eni.ch/featured/article.php?id=1577

19/02/2008

To be or not to be...... Talmud: "Obstáculo fundamental às relações católico-judaicas"?



Os judeus acham muito justo mudar nossas orções que são para o bem deles. Nós deveríamos achar muito justo que eles mudem o Talmud.


Vejamos o que o Padre I. B. Pranaitis, sacerdote católico, Doutor em Teologia e professor de idioma hebreu nos mostra sobre o Talmud: Vale a pena destacar as seguintes coisas impuras que aparecem no comentário sobre o Schulchan Arukh, intitulado Biur Hetib: "Uma mulher deve lavar-se novamente (ao sair do banho) se ver qualquer coisa impura, como um cachorro, um burro, o povo da terra, um cristão (akum), um camelo, um porco, um cavalo e um leproso".





E o Kethuboth (3 b) completa: "O sêmen de um goi tem o mesmo valor que o de uma besta".


Em Zohar (1,25 b), diz-se assim: "Aqueles que fazem o bem aos akum (não-judeus)... não ressuscitarão de entre os mortos".


Em Aboda Zohar (20 a, Toseph), temos: "Não digas nada elogioso sobre eles, que nunca se diga: “Que bom que é este Goi!"


A Jesus, o chamam ignominiosamente de Jeschu, cujo significado é "que seu nome e sua memória sejam apagados". Seu nome em hebreu é Jeschua, que significa salvação.


A Maria, a Mãe de Deus, chamam de Charia, ou seja: esterco, excremento. Em hebreu seu nome é Miriam.


Os Santos Cristãos são chamados de Kedoschim em hebreu. Porém os judeus os chamam de Kededchim, ou seja, homens afeminados. Às mulheres santas, são chamadas de Keleschoth que significa prostituta.


Ao Domingo, chamam de Dia da Calamidade.


Ao Natal, chamam Nital, o quer dizer extermínio.


A Páscoa não é chamada pelo seu nome apropriado, ou seja Pesach, mas sim, Ketsach, o que significa podar ou forca.


A uma Igreja Cristã não chama de Beth Hattefilah (casa de oração), mas sim Beth Hattiflah, que significa casa vã, ou casa do Mal.


Aos Evangelhos chamam Aavon Gilaion: Livro de Iniqüidade.

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O Vaticano não considera o pensamento judaico em si mesmo como "obstáculo fundamental às relações católico-judaicas"?


Falar contra o judaísmo é pôr em "dúvida décadas de avanços"? Avanço pra quem?


Não há sentido na existência do judaísmo. Não há sentido na negação da divindade de Cristo. Fora da Igreja não há salvação!


No mesmo espírito do Talmud foi escrito os Protocolos dos Sábios de Sião. Um é mais escandaloso que o outro. Um destila mais ódio que o outro.


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Irmãos mais velhos: Isaac filho da Promessa!


É insteressante o que o padre Julio Meinvielle no seu livro El Judio En El Misterio De La Historia diz sobre nossos irmãos mais velhos:


"São Paulo nos explica que em Ismael e Isaac estão prefigurados dois povos.(São Paulo Gal. 4)


"Ismael, que nasce primeiro de Abraão, como fruto natural de sua escrava Agar, figura a Sinagoga dos judeus, que se gloria de vir da carne de Abraão. Isaac, ao contrário, que nasce milagrosamente de acordo com a promessa divina, de Sara a estéril, representa e figura a Igreja, que surgiu, como Isaac, pela fé na Promessa de Cristo.


"Não é, portanto, a descendência carnal de Abraão que salva, e sim sua união espiritual pela fé em Cristo."


[...] A Igreja é Sara feita fecunda pela virude de Deus. Os espírito vivifica, e a carne, em compensação, nada vale, dizia mais tarde Jesus Cristo. (S. João , 6)Se pode baixar o livro no site http://www.juliomeinvielle.org/(em espanhol).
Por Tiago Martins, Caxias do Sul.







17/01/2008

Ave Maria de um Protestante


Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-a todos os dias. "Olha mamae que oracao linda", disse o garotinho a sua mãe um dia. "Nunca a repita meu filho!", respondeu a mãe. Esta e' uma oração superticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Quando na verdade ela não passa de uma mulher como outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia, nela encontramos tudo o que devemos e não devemos fazer.


Daquele dia em diante o garoto cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais a leitura da Biblia. Um dia quando lia Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciacao do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: 'Ave cheia de graça, o Senhor e' convosco, bendita sois vós entre as mulheres.' Por que a senhora chamou esta oração de superticiosa?


Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel á Virgem Maria, encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: "as geracoes a chamarao bem aventurada".


O garotinho não mais comentou tais passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas facinantes palavras para a Mãe de Jesus, Nosso Salvador.


Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais ouvir tais insultos e com indignação interrompeu-os dizendo: "Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Nao! O anjo chamou-a de Cheia de Graca e Bendita entre todas as mulheres. Maria é a mãe de Jesus Cristo, e consequentemente mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações chamarão-a de abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo e menosprezando-a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangélho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã".


A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. "Ah meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!".


E realmente não demorou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a ÚNICA e VERDADEIRA religião, e abraçou-a, se tornando um de seus mais ardentes apóstolos.


Algum tempo após sua conversáo, ele encontrou com sua irmã casada que censurou-o dizendo: Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permití-los abraçar a religião dos Papas.


A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar esse seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damascus. Ocorreu então que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela e conversou afetivamente dizendo: Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, apenas faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará a conclusão de que o catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta fé.


Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação do seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.


Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell (Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: "O garoto que virou católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, dedicou sua vida inteira ao serviço de Deus." 'Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!' O que sou, devo a Nossa Senhora.


Vocês tbm meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado á Nossa Senhora, e nunca esqueçam de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça á Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na rocha(Pedro), e da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mateus XVI, 18