UMA RESPOSTA CURTA E SÉRIA: SIM.
Primeiramente deve se definir o que é "Roma". Roma é a Roma da Fé eterna dos Católicos Apostólicos Romanos, a Roma dos Santos Pedro e Paulo, a Roma que conduz à Igreja Católica fielmente para fazer a vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo, como definido na Sagrada Escritura e na Santa Tradição (o depósito da Fé) e nas Doutrinas e práticas ensinadas pela Igreja baseada nelas (magisterium).
Esta Roma, cujas as raízes cresceram pela mão da Providência na clássica civilização romana, na linguagem, e pensamento que precedem todos os homens, incluindo o Papa, Cardeais, Bishops, Padres, e leigos, são sujeitos. Os Católicos têem obrigãção de estar em comunhão com esta Roma, assim como o próprio Papa tem obrigação de estar em comunhão com Roma, isto é, com seus 265 antecessores (alguns que não nos orgulhamos) na Igreja Católica Apostólica Romana.
Conseqüentemente, quando, na Igreja, os prelados, incluindo o Papa, não ensinam a Fé Católica, mas as -noções pessoais- que vão contra à 2000 anos de Doutrina da Igreja Católica, mesmo São Pedro diz-nos que é dever do fiel não obedecer, mas sim resistir. "Deve-se obedecer á Deus antes que aos homens" (São Pedro, no Atos dos Apóstolos 5:29).
Não há nenhuma dúvida sobre decisões ex-cathedra do Papa e do imemorável Magistério Ordinário da Igreja ("o que foi acreditado em toda parte, sempre, e por todos"), mas esta segurança nos falta quando o Papa impõe simplesmente suas noções pessoais.
A comunhão com a Igreja Católica é baseada sempre primeiramente na unidade da Fé Apostólica Romana. Por isso, que na História da Igreja, nós testemunhamos não somente Papas mas também Bispos, Padres e leigos recusando estarem em comunhão com aqueles que não mais possuem esta Fé, ou que são suspeitos de não terem mais esta imemorável Fé Católica transmitida pelos Apóstolos.
Certamente, o Papa tem "o completo poder sobre as Igrejas" (São Bernardo, Epístola 131), mas este poder é limitado a confirmar e a defender a Fé de Pedro, não para alterá-la ou incentivar aqueles que alterariam.
Este é o limite estabelecido por Deus e proclamado dogmaticamente pelo Concílio do Vaticano I (pastor Aeternus, tampão. 4): "O Espiríto Santo foi prometido para os sucessores de Pedro, não para que eles possam, através de suas revelações, fazer suas novas doutrinas, mas para que através da assistência divina possam religiosamente guardar, e fielmente expôr a revelação ou depósito da Fé transmitidos pelos Apostólos."
Todas as ações papais fora desta definição dogmática são simplesmente inválidas, sem efeito ou valor, e não devem ser obedecidas, mas resistidas pelos verdadeiros fiéis Católicos.
A comunhão, mesmo com o Papa, tem uma condição indispensável, a saber, unidade na Fé Católica transmitida pelos Apóstolos. Quando um escândalo é dado à fé, os sujeitos estão obrigados a resistir seus superiores, mesmo publicamente, assim como São Paulo reprimiu e resistiu São Pedro "frente a frente" (Gálatas 2:11).
O Santo Cajetan declara: "é imperativo resistir um Papa que esteja destruindo abertamente a Igreja" (De Comparata Auctoritate Papae et Concilio). O Santo indica que a famosa frase "Ubi Petrus, ibi ecclesia" [Aonde o Papa está, também está a Igreja] é verdadeira SOMENTE quando o Papa age e se comporta como Papa, porque Pedro "é sujeito aos deveres do Ofício"; caso contrário, "nem a Igreja está nele, nem ele está na Igreja" (SãoTomás de Aquino, Summa Theologica, IIa IIae, Q. 39, arte. 1, anúncio 6).
A PERGUNTA REAL ENTÃO SERIA: NÃO ESTARIAM AQUELES SUBORDINADOS A MISSA "NOVA", AOS SACRAMENTOS "NOVOS", E A UMA FÉ "NOVA" EM COMUNHÃO COM ROMA?
BASEADO NAS DECLARAÇÕES DOS PAPAS, DOS CONCÍLIOS, DOS PATRIARCAS, DOS DOUTORES E SANTOS, NÓS TERÍAMOS QUE DIZER QUE NÃO. -- SE NÃO FORMALMENTE, AO MENOS MATERIALMENTE.
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Brother Pius [V]
T.O.S.D
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